Magistério prepara paralisação para o dia 25 de novembro

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Dia 25 de novembro o magistério
de Curitiba vai cruzar os braços e paralisar as atividades para a
companhar
a movimentação nacional de construção da Greve Geral. Esse foi o indicativo aprovado na assembleia do
dia 3 de novembro.

#@txt260@# Sabemos que não está fácil a
construção dessa greve em todo país, principalmente por parte de centrais que
há décadas deixaram de fazer as lutas de resistência. Muitos trabalhadores,
inclusive em nossa categoria, ainda não despertaram para o grande ataque que políticos
e seus financiadores (banqueiros e empresários) querem impor contra os nossos
direitos.

Por isso, na assembleia discutimos ações para esclarecer mais
trabalhadoras e trabalhadores sobre esses ataques e convidá-los a se somarem nas
lutas de resistência.

Temos
que avançar em nossa mobilização nesse mês e construir o dia 25 de novembro,
junto aos nossos colegas de trabalho e às famílias que atendemos. Esse é o
momento de parar todos os locais de trabalho, desde as fábricas até as escolas,
para mostrar que a classe trabalhadora não aceitará que os seus direitos sejam retirados
sem luta! Vamos mostrar a força da nossa união e fortalecer a resistência por
nenhum direito a menos!

Está
na hora de afirmarmos mais uma vez: vai ter luta! Pois, só ela muda a vida.


Barrar a PEC do Congelamento
(241/55) é proteger o futuro das próximas gerações

Após ser aprovada em dois turnos na Câmara dos
Deputados, a Proposta de Emenda Constitucional que congela os investimentos em
serviços públicos foi encaminhada ao Senado – agora com a numeração PEC 55 –
onde deve ser votada também em dois turnos. A previsão é que as votações
aconteçam nas datas de 29 de novembro (1º turno) e 13 de dezembro (2º
turno).

A
base governista e as grandes empresas de comunicação continuam mentindo descaradamente
sobre esse congelamento de 20 anos nos investimentos públicos
nas áreas da
educação, saúde e assistência social. Mentem dizendo que educação e saúde
não serão atingidos. Serão. Não mais a partir de 2017,
como estava na
versão original, mas a partir de 2018. Ou seja, a única mudança foi a de
esperar mais um ano para congelar os investimentos nessas áreas.

Nessa guerra de informação, nós temos que fazer a
nossa parte e explicar para as famílias trabalhadoras de nossos estudantes que todos
serão diretamente atingidos. Pois, são eles que frequentarão a escola pública
nesses próximos 20 anos em que a educação será ainda mais precarizada e
sucateada com menos professores e menos estrutura.

Nesse processo de mobilização já
realizamos duas panfletagens e diversas assembleias com pais nas escolas
alertando-os para esses ataques. Agora temos que fazer mais: convocar os
pais para que se somem nessa luta, para que seus filhos tenham uma escola
pública cada vez melhor e não pior como prevê a PEC do Congelamento.

Para
isso estamos chamando um ato na Feirinha do Largo da Ordem, no dia 20 de
novembro, junto a outros sindicatos. Será mais um momento de preparação para a Greve
Geral do dia 25 desse mês.

NÃO
À PEC DO CONGELAMENTO!

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