Paralisação nacional dos metalúrgicos aponta construção da greve geral

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No dia 29 de setembro,
metalúrgicos de todo o país cruzaram os braços para protestar contra os ataques
de empresários, banqueiros e
governos que buscam jogar a conta da crise econômica nas costas da classe
trabalhadora.

Os trabalhadores paralisaram por algumas horas a
produção em pelo menos seis das maiores montadoras do país. Com a manifestação, mostraram que
a força da classe trabalhadora, que tudo produz, está principalmente nos locais
de trabalho. Ao cruzar os braços e suspender as atividades, mostram aos
empresários e governantes que toda a economia depende do suor do nosso
trabalho.

O protesto foi mais um passo importante na
construção da necessária greve geral, capaz de impedir as mudanças anunciadas
pelo governo Temer na Previdência
Social, o congelamento dos gastos em áreas sociais e a flexibilização das leis
trabalhistas.

Finalmente, após vários anos de uma política de entrega de direitos e de
submissão ao governo, as maiores centrais sindicais se sentem pressionadas a
organizar a luta em defesa de direitos. O papel dos
setores mais combativos e coerentes do movimento sindical, que não pactuaram
com a entrega de direitos, é construir as mobilizações em conjunto e preparar a
greve geral. Além disso, é preciso que esses setores se mantenham vigilantes!

Nossa resistência deve enfrentar todos os ataques, sem aceitar a posição das
centrais sindicais que aceitam rebaixar as reivindicações e negociar a troca de
um direito por outro.

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