Estamos chegando ao final do penoso processo de parcelamento do Novo
Plano de Carreira e em dezembro de 2016 passaremos para a nova Tabela de
Vencimentos. É hora de avaliar o que fizemos até aqui e manter pressão para nossas
conquistas sejam colocadas em prática. Se muito vale o já feito, mais
vale o que será!
Com a criação do Plano de
Carreira da Lei 10.190/2001, boa parte da categoria sofreu um achatamento e
passou a ter perdas ano a ano. A frustração diante dessa injustiça motivou nossa luta pela correção das distorções e por uma carreira que
valorizasse tempo de serviço e formação, contribuindo para a tão sonhada
valorização da nossa profissão.
Em maio de 2013, com o início das negociações sobre um Novo Plano de
Carreira, começamos uma batalha para recuperar os retrocessos e avançar em
novas conquistas. E foi realmente uma batalha! O que a Prefeitura deu com uma
mão, tentou retirar com a outra. Foi graças à união, organização
e pressão da nossa categoria que conseguimos garantir avanços, sem permitir
perdas de direitos.
Impedimos
a ameaça de retirada dos quinquênios e conquistamos avanços importantes, como o
enquadramento por tempo de serviço, avanço anual de 2,1% e avanço por titulação
a partir da apresentação do certificado. Entretanto, não conseguimos a implantação
imediata e o enquadramento se arrastou ao longo dos últimos dois anos.
Não podemos em hipótese alguma baixar a guarda neste
momento!
Agora, na reta final de implantação do novo Plano
de Carreira, teremos que nos manter ainda mais unidos e mobilizados para cobrar
a concretização dessa conquista: uma carreira vantajosa e sem perdas.
Nossa união e pressão serão necessárias para
evitar que a administração municipal tente descumprir os direitos garantidos em
Lei. Teremos que nos mobilizar agora, no segundo semestre,
para cobrar a definição dos critérios do avanço linear e da mudança de área.[I5] Esses itens foram
acordados em mesa de negociação, mas a administração
municipal impediu que fossem incluídos na Lei 14.544/2014, empurrando os
critérios para serem normatizados por decreto.
Nenhum direito a menos! Vamos acompanhar com pressão a
reta final da implantação do novo Plano de Carreira para que enfim possamos comemorar
essa conquista que é toda nossa!