Lutar é a única forma de frearmos os ataques da Prefeitura

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As unidades escolares de Curitiba
sofrem com a falta de profissionais e a cada dia que passa esse número só
aumenta devido à grande quantidade de aposentadorias ocorridas nos últimos
meses. Quem sofre as consequências são os profissionais que permanecem no chão
da escola, pois a sobrecarga e intensificação do trabalho não raro levam ao
adoecimento das professoras e professores da rede.

A administração, por meio de suas
chefias indicadas e gratificadas, sabe, mesmo que se esforcem pra abafar e esconder,
exatamente o tamanho do problema da falta de profissionais. Tanto sabem que,
após a cobrança do Sindicato, em março de 2015, comprometeram-se em abrir,
ainda naquele ano, concurso público para docência I e também para inspetores,
além de nomear professores docência II em lista de espera.

Contudo, além de nomear poucos profissionais da lista de
espera, este ano a Prefeitura atrasou os concursos que começaram tardiamente
com a “promessa” de contratação somente para o segundo semestre. E isso
acontecerá somente se os concursos forem homologados até dia 2 de julho de 2016,
conforme legislação eleitoral. Desta forma, com as informações levantadas até
agora, o segundo semestre começará com a falta de 300 professores docência I, 135
professores docência II e 139 inspetores. Números que tendem só a aumentar.

Enquanto isso a Prefeitura transfere a própria
responsabilidade aos profissionais das escolas que, sob pressão, acabam “se
virando” e dão o famoso “jeitinho” para garantir o atendimento aos estudantes
da rede. Com isso, colocam a própria saúde em risco.

Mas a Prefeitura alega que vai resolver o problema! Segundo
edital de ambos os concursos (docência I e inspetores), não há garantias, mesmo
após a homologação do concurso, que sejam nomeados profissionais em número
suficiente para cobrir as vagas em aberto.

Diante desta realidade, não está difícil
prever o futuro das unidades escolares que nada fizerem além de esperar e
acreditar na boa vontade do prefeito. Mas então, o que fazer?

Bom, são inúmeros exemplos de escolas e locais de trabalho que chamaram a
comunidade escolar para encampar essa luta conjunta com as professoras e
professores da rede. Muitas vezes, as mães e pais não sabem a realidade vivida
dentro das unidades escolares e é fundamental manter o contato direto com as
famílias e somar forças com os demais trabalhadores da nossa cidade. Por isso,
reúna a comunidade escolar da sua unidade, converse sobre os problemas
enfrentados no chão da escola e convoque todos para lutar por uma educação
pública de qualidade. Só a luta muda a vida!

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