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Professores e estudantes se mobilizam contra fechamento de escolas no Paraná

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Ao longo dessa semana, pelo menos três escolas da rede estadual realizaram manifestações contra a ameaça de fechamento. Professores, estudantes e pais protestaram com aulas públicas e bloqueios do trânsito em frente as unidades. Com essas manifestações, mostraram que não aceitarão passivamente mais essa ameaça de corte e fizeram o governo recuar no ataque.

Em sua página no Facebook, o governador Beto Richa (PSDB) anunciou na manhã desta sexta-feira (30) a suspensão dos estudos sobre o fechamento de escolas. Segundo a publicação, serão retomados os “critérios utilizados nos últimos anos para o planejamento e ensalamento de estudantes que vierem a ser matriculados para o ano letivo de 2016”.

Esse recuo é uma conquista importante na luta contra os ataques impostos à educação pública, mas ainda se trata de uma vitória parcial e provisória. A crise econômica vem sendo usada como justificativa para os sucessivos cortes de investimento na área. O que está por trás de inciativas com essa é a tentativa de transferir para os trabalhadores o ônus da crise econômica que foi criada por empresários e governantes. Ao invés de rever contratos superfaturados ou diminuir regalias, retiram direitos da população trabalhadora e optam por dificultar o acesso de milhares de jovens à educação pública de qualidade.

A Secretaria Estadual de Educação (Seed) não divulgou o número oficial de escolas que estavam sob ameaça de fechamento. No dia 22 de outubro, admitiu que estudava fechar 71 unidades em todo o Paraná. Depois, anunciou que 40 seriam fechadas em novembro.

O corte de gastos era o principal argumento para justificar o fechamento de escolas. Ao invés de cumprir a promessa de abrir mais escolas, feita durante a campanha eleitoral, Beto Richa vem impondo medidas que pioram as condições de trabalho das professoras e professores da rede estadual de ensino, além de prejudicar a qualidade da educação pública.

Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) divulgou uma lista com 94 escolas que serão fechadas neste ano. Com isso, 311 mil alunos serão transferidos para outra unidade no próximo em 2016 e 74 mil professores – quase um terço dos 220 mil que trabalham na rede – serão afetados. O anuncio vem gerando uma série de protestos praticamente diários de professores, estudantes e pais contra esse ataque.

 

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