• Home
  • »
  • Geral
  • »
  • Professores das universidades estaduais do Paraná decidem pela continuidade da greve

Professores das universidades estaduais do Paraná decidem pela continuidade da greve

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
20150611estaduais

Os docentes das universidades estaduais do Paraná deliberaram, a partir das discussões nas últimas assembleias realizadas pela categoria, pela manutenção da greve, iniciada em 27 de abril. O centro da reivindicação do movimento paredista é o reajuste salarial de 8,17% – valor que contempla a reposição integral da inflação do último ano, relativamente à data-base em maio de 2015 – e a auditoria na ParanaPrevidência.

As assembleias foram realizadas nas universidades Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) pela Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Centro Oeste – Seção Sindical (Adunicentro-SSind), Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Seção Sindical (Adunioeste-SSind), Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá – (Sesduem-SSind) e Seção Sindical da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg-SSind) na última terça-feira (9). A maioria dos presentes em toda as assembleias votou pela continuidade da greve, pois a proposta de reposição salarial apresentada pelo governo estadual de Beto Richa é insuficiente e provoca perdas reais nos salários dos docentes. Além disso, a categoria rejeitou a ideia de que o reajuste seja ofertado somente a partir de 2017.

Mary Falcão, 2ª vice-presidente da Regional Sul do ANDES-SN, aponta os motivos que levaram a base da categoria docente a rejeitar a proposta do governo estadual de reajuste salarial e de seu respectivo parcelamento. “Não temos acordo com o que foi encaminhado até agora, entre o governo e o Fórum das Entidades Sindicais do Paraná, que engloba 18 sindicatos de servidores públicos do Estado, pois em nenhum momento o governo sentou com o movimento docente para negociar a pauta específica de greve. Queremos abrir as negociações com o governo para apresentar as nossas demandas. Além disso, é importante lembrar que estudos realizados relativos às contas públicas do governo estadual demonstram que o estado tem condições de pagar a integralidade do reajuste ainda nesse ano”, afirmou.

Os docentes da Universidade de Londrina decidirá o rumo do movimento paredista nessa quinta (11).

Professores da rede básica encerram greve

Depois de várias tentativas de negociação com o governo, os professores e funcionários da rede estadual de ensino decidiram aceitar a última proposta apresentada e encerraram a greve da categoria – que completou 46 dias também nesta terça-feira (9). O reajuste inicial será de 3,45% e será pago em outubro. O acordo ainda prevê um plano de reajuste até 2018.
 

Fonte: ANDES-SN

Posts Relacionados