Estamos em plena Campanha de Lutas e a Prefeitura ainda não se manifestou sobre o calendário de negociações com o magistério. No dia 6 de fevereiro, ou seja, há 40 dias, a direção do SISMMAC enviou um ofício à administração municipal cobrando as datas para negociação da Pauta de Reivindicações da categoria.
Ainda no dia 6, a Secretaria Municipal de Recursos Humanos (SMRH) respondeu o ofício, no qual informou que os itens da Pauta de Reivindicações do magistério estavam sendo analisados pela administração.
Já se passaram 40 dias desde então e a administração municipal ainda não se manifestou em relação ao calendário de negociações. Lembrando que a Pauta de Reivindicações da categoria foi entregue à Prefeitura no dia 19 de dezembro de 2014, ou seja, a administração municipal tem conhecimento das reivindicações das professoras e professores da rede há quase três meses.
É consenso entre os profissionais do magistério que já deu tempo para analisar a nossa Pauta de Reivindicações. O que a Prefeitura faz agora é nos enrolar para ganhar tempo e economizar as nossas custas.
Por isso, a direção do SISMMAC convoca todos os profissionais do magistério a pressionar a administração Fruet a apresentar o calendário de negociações o mais breve possível. Juntos somos mais fortes! #prefeitopagueoquenosdeve
Data-base
Para além disso, a data-base do magistério e do conjunto dos servidores públicos municipais é no dia 31 de março. Hoje, dia 16 de março, SISMMAC, Sigmuc e Afisc-Sindical enviarão um ofício em conjunto para o prefeito cobrando uma reunião entre esses três sindicatos representantes dos trabalhadores do município e Fruet para negociarmos o reajuste salarial.
Segundo o Dieese, em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 7,7% e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 7,68%. O magistério reivindica a reposição da inflação e mais 10% de aumento real, pois as professoras e professores da rede estão há dois anos sem aumento real, tendo apenas o reajuste da inflação.
A direção do Sismuc optou por não assinar o ofício conjuntamente com os demais sindicatos do município por entender que as questões econômicas já estão inclusas na Pauta de Reivindicações protocolada junto a Prefeitura no dia 11 de fevereiro.
