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Dia Mundial de Luta Contra a Aids

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Hoje é 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids! Diversos países instituíram o 1º de dezembro como um dia de luta contra a doença em outubro de 1987. A decisão foi tomada na Assembleia Mundial de Saúde. O Ministério da Saúde brasileiro adotou a data em 1988.

O 1º de dezembro serve como símbolo de conscientização contra a proliferação da Aids e para reforçar a solidariedade e o combate a discriminação com as pessoas infectadas pelo vírus HIV.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2013, 35 milhões de pessoas estavam vivendo com o HIV, 2,1 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus e 1,5 milhão de pessoas morreram de Aids. Mais da metade da população infectada não sabe que é soropositiva.

A pandemia de Aids começou há mais de 30 anos e já matou até 40 milhões de pessoas em todo o mundo.

A África Subsaariana é a região mais atingida pela pandemia, com 23,5 milhões de infectados em uma região de concentração de pobreza e miséria.

No Brasil esse número já chega a mais de 600 mil e, enquanto a média mundial de novos casos caiu nos últimos anos em 33%, aqui o número de novas infecções aumentou em 7% entre 2005 e 2013.

Algumas ações de extrema importância devem ser tomadas para combater essa epidemia. Entre elas estão o investimento em campanhas de informação e prevenção e a realização de pesquisas em busca de novos tratamentos e da cura da doença. Porém, este caminho esbarra na pressão egoísta dos fundamentalistas religiosos e nos interesses econômicos do capital.

Campanhas de informação e incentivo à prevenção têm sido criticadas e, algumas vezes, barradas por pressão de fundamentalistas religiosos que colocam suas crenças acima da saúde pública e pressionam os governos de plantão a não promoverem o uso do preservativo entre os jovens (o público que atingiu 1/3 das novas infecções está na faixa dos 15 aos 24 anos) e a não intensificarem as campanhas focadas em LGBTTs (os jovens homossexuais têm 13 vezes mais chances de serem infectados em relação aos jovens heterossexuais) e também nos profissionais do sexo.

Falta mais investimento em pesquisas que busquem novos tratamentos e a cura da doença. Apesar da realização de algumas pesquisas sobre o tema, elas não são prioridade para os governos nacionais. As nações ricas gastam em guerras de rapina ao invés de investirem em pesquisas de interesse mundial. Enquanto o maior número de infectados continuar concentrado em regiões mais pobres, principalmente africanas, o interesse dos governantes na cura continuará mais no discurso do que em ações efetivas.

Este 1º de dezembro nos lembra que precisamos prosseguir na luta pela qualidade e investimentos na saúde pública, nos leva a nos despirmos dos preconceitos e discriminações em relação as pessoas que vivem com HIV positivo, nos conscientiza a nos prevenirmos sempre nas nossas relações e, sem medo, pelo menos uma vez por ano fazermos a teste, já que quanto antes se iniciar o tratamento, maior a probabilidade de vida normal do infectado.

CONTRA TODAS AS FORMAS DE OPRESSÃO, ESTAMOS NA LUTA!
 

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