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Magistério suspende paralisação e decide pelo estado de greve

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No início da tarde dessa terça-feira (12), as professoras e professores da rede suspenderam a greve que foi iniciada ontem (11). A decisão foi tomada durante assembleia, realizada na Praça Eufrásio Correia em frente à Câmara Municipal, após audiência com alguns vereadores que concordaram em conceder apoio político à reivindicação da categoria.

Os profissionais do magistério avaliaram que ainda há um longo caminho pela frente para conquistar a redução do prazo de implantação integral do novo Plano de Carreira. Por isso, as professoras e professores da rede permanecem em estado de greve.

A assembleia que deliberou pela suspensão da greve também aprovou ações para dar continuidade à mobilização da categoria. A partir de amanhã (13) o magistério volta para as escolas com força total e com o objetivo de arrancar essa conquista da administração municipal que prometeu e não cumpriu.

Entre as ações aprovadas está a organização por local de trabalho, coleta de assinaturas para o abaixo-assinado, envio de e-mails para os vereadores, agitação nas regionais, paralisação no dia de votação do projeto de lei, panfletagem de agradecimento ao apoio da comunidade.

Reunião com vereadores
A audiência entre representantes do magistério e vereadores foi iniciada com a entrega do documento que apresentava as reivindicações do magistério em relação ao Plano de Carreira: redução do prazo de implantação do novo Plano, aumento da porcentagem do avanço por titulação da especialização para o mestrado, definição dos critérios para a mudança de classe, considerar a data do protocolo para pagamento do avanço por titulação e isonomia da gratificação da educação especial.

Ao final da reunião foram definidos três encaminhamentos. O primeiro deles é a conquista do apoio político dos vereadores presentes à reivindicação do magistério. O segundo é formação de uma comissão composta por professores para pleitear a reivindicação com os vereadores junto à administração municipal. E o terceiro é o levantamento de dados orçamentários do município para que os vereadores estejam munidos dessas informações no momento de defender as emendas apresentadas pelo magistério.

A primeira reunião da comissão do magistério junto aos vereadores, que irá negociar a reivindicação com a Prefeitura, acontecerá na semana que vem, mas ainda não há uma data marcada.

Entre os vereadores presentes estavam Mestre Pop, Julieta Reis, Professora Josete, Paulo Salamuni, Noemia Rocha, Pedro Paulo, Tiago Gevert, Chico do Uberaba, Serginho do Posto, Pier Petruzziello, Mauro Ignacio, Felipe Braga Côrtes e Toninho da Farmácia. Apesar de afirmarem apoiar a pauta da categoria, nenhum deles se comprometeu a assinar o documento entregue com as emendas reivindicadas pelo magistério.

O presidente da Câmara Municipal, Paulo Salamuni, garantiu que a entidade funcionará como uma mediadora na negociação do magistério junto à Prefeitura e que defenderá a pauta da categoria junto ao executivo.

Alguns dos parlamentares que participaram da reunião e outros que responderam aos e-mails enviados pelos professores já se colocaram individualmente em apoio à causa das professoras e professores da rede.

Para a direção do SISMMAC, a audiência de hoje reabriu um canal de negociação junto à administração municipal que havia sido fechado pela Prefeitura na tarde de segunda-feira (11).

Reposição
Entre as ações aprovadas na assembleia de hoje estão os moldes da reposição dos dois dias de greve. Os professores da rede aprovaram que só irão repor os dias parados caso a Prefeitura não lance as faltas e não faça o desconto na folha de pagamento. Se a administração municipal insistir no desconto, os profissionais do magistério que participaram da paralisação não farão a reposição.
 

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