Em greve há mais de um mês, as professoras e professores da rede municipal de São Paulo realizaram um protesto no dia 27 de maio. Cerca de 7 mil profissionais, segundo cálculo da Polícia Militar, participam da passeata que fechou as ruas do centro da capital paulista. Depois de se concentrarem no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo, os professores decidiram, mesmo com a chuva, percorrer a Rua da Consolação em direção à prefeitura.
A rede municipal de educação de São Paulo está em greve desde o dia 23 de abril. A principal reivindicação da categoria é a incorporação de um bônus de 15,38% anunciado pela Prefeitura para quem recebe o piso salarial. Segundo o sindicato que representa o magistério, o aumento do piso anunciado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) vai beneficiar apenas 16 mil professores de um total de 60 mil. Entretanto, a Prefeitura afirma que só poderia conceder a incorporação para toda a categoria partir de 2015.
As professoras e professores municipais de São Paulo também reivindicam que a administração responda as demais reivindicações que inclui a infraestrutura e organização das escolas, a superlotação das salas, a presença de professor auxiliar para os alunos especiais e a necessidade de se construir mais escolas.
Todo apoio à greve da rede municipal de educação de São Paulo que, assim como as professoras os professores do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, reivindica valorização salarial, melhores condições de trabalhado e a avanços para a educação pública em nosso país!
Mobilização em São Paulo
Além dos professores, duas outras categorias estão em campanha salarial em São Paulo e participaram da manifestação do dia 27 de maio. Os servidores municipais do Serviço Funerário, da Cultura, da Saúde e engenheiros de carreira da Prefeitura, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep) decidiram entrar em greve a partir de ontem, dia 28 de maio.
Já os trabalhadores da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) realizaram um dia de paralisação no dia 27 de maio. A principal reivindicação da categoria é aumento salarial de 12,3%.