No dia 21 de maio, as trabalhadoras e trabalhadores da educação do estado de Minas Gerais iniciaram uma greve por tempo indeterminado. A paralisação foi aprovada em assembleia no dia 15, em resposta às negativas do governador Alberto Pinto Coelho (PP) em negociar a pauta de reivindicações da categoria.
A deflagração da greve é a maneira que a categoria encontrou para pressionar o governo do Estado a abrir negociação, já que a pauta de reivindicações foi protocolada no dia 31 janeiro e desde então os educadores aguardam um posicionamento da Secretaria de Estado da Educação.
Três mobilizações foram realizadas pelo Sindicato, entre fevereiro e abril, como forma de cobrar medidas do governo, mas a administração continuou adiando as decisões.
As principais reivindicações da categoria dizem respeito à contratação dos profissionais aprovados no concurso e ao retorno das licenças-prêmio que estão suspensas desde o início do ano. Além disso, as professoras e professores da rede estadual de Minas Gerais também reivindicam o retorno da promoção por escolaridade adicional, que está congelada desde 2011, e o pagamento das progressões na carreira que está atrasado desde fevereiro deste ano.
Diante da intransigência do governo em negociar melhorias para a educação, trabalhadoras e trabalhadores da educação de Minas Gerais exercem seu legítimo direito de greve e vão às ruas exigir respeito e valorização.
O SISMMAC manifesta seu apoio à greve da educação estadual de Minas Gerais. Valorização e um plano de carreira que incentive a formação permanente dos profissionais são passos fundamentais para melhorar a qualidade da educação pública!