A segunda etapa da reunião entre direção do SISMMAC, representantes das direções das escolas de cada regional e Prefeitura para fazer esclarecimentos sobre a reformulação do Plano de Carreira aconteceu na tarde da última quarta-feira (19).
O diretor do Departamento de Desenvolvimento de Políticas de Pessoas, Sérgio Mahlmann, fez uma explanação do que foi o estudo e a negociação dentro do Grupo de Trabalho formado após o término da Campanha Salarial de 2013 e apresentou o quadro de como a tabela ficaria com a reformulação.
O enquadramento considerando a integralidade do tempo de serviço e a trajetória na carreira, conquista da greve do magistério realizada no dia 17 de março, também foi um dos pontos de discussão entre os presentes.
Antes da greve, a Secretaria Municipal de Recursos Humanos havia afirmado que precisaria estudar os impactos financeiros desse enquadramento. Após a mobilização das professoras e professores da rede, a categoria conquistou a valorização por tempo de serviço.
Pendências
Durante o encontro, os diretores das escolas levantaram algumas dúvidas que ainda não foram respondidas pelo RH. Uma delas é em relação aos critérios para o crescimento horizontal, que passou de bienal para anual. A preocupação é de que o tempo de formação para avançar na carreira também seja reduzido, já que o tempo para realização de cursos de aprimoramento também foi reduzido de dois para um ano.
Além disso, a direção do SISMMAC também reforçou que a reformulação do Plano de Carreira não pode representar nenhuma perda para o magistério. A administração municipal ficou de rever a questão do crescimento vertical da especialização para o mestrado, que no Plano reformulado representa uma perda, já que está em 20%, e no atual Plano o professor cresce 15% mais duas referências horizontais de 2,8%, o que dá um total de 20,6%. Além de realizar os mesmos avanços para os profissionais que estão na parte especial da tabela atual.
