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Apoio do magistério à greve das educadoras e educadores

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As educadoras e educadores de Curitiba retomaram nesta terça-feira (18) a greve suspensa em novembro de 2013. Nossas colegas de trabalho nos CMEIs e companheiras na defesa da educação pública de qualidade exigem da Prefeitura valorização e isonomia com o magistério.

A greve foi retomada devido à falta de uma proposta concreta de valorização para as trabalhadoras e trabalhadores. Na avaliação da categoria, a proposta de Plano de Carreira apresentada pela administração municipal na semana passada apenas muda o nome da profissão de ‘educador’ para ‘professor infantil’, no entanto, a desigualdade com o magistério é mantida. Entre as principais reivindicações estão a redução de jornada, valorização salarial, aposentadoria especial, eleição de direção e os 33,33% de hora-atividade.

O SISMMAC apoia a greve das educadoras e educadores, pois entende que as reivindicações que buscam a isonomia com o magistério são justas e visam melhorar as condições de trabalho e a qualidade da educação infantil que é ofertada as crianças de Curitiba.

Isonomia com o magistério
Hoje, grande parte das educadoras e educadores já possui nível superior em pedagogia e, apesar de possuírem a mesma formação que os profissionais do magistério, recebem cerca de R$ 1.830,79 por uma jornada de trabalho de 40h.

O magistério sempre reivindicou que as faixas de remuneração na Prefeitura sejam baseadas na titulação, jornada de trabalho e no tempo de serviço. Por isso, entendemos que as reivindicações das educadoras e educadores são justas e que a greve é resultado da falta de disposição da Prefeitura em cumprir as promessas feitas na campanha eleitoral.

Solidariedade ativa às educadoras e educadores
Orientamos as professoras e professores que atuam em CMEIs a não receberem os alunos em apoio à greve dos educadores. Além de não atrapalhar a luta de nossos colegas de trabalho, não receber os alunos também é uma garantia para o magistério, já que sem as educadoras e educadores, os CMEIs não possuem condições mínimas de atendimento e segurança para as crianças.

O magistério não deve entrar em sala sem a presença de educadores, nem aceitar a junção de turmas. Para que não seja registrada falta injustificada, as professoras e professores devem permanecer na unidade e registrar em ata que, devido à greve, não há condições mínimas para oferecer suporte às crianças.

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