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Apoio do magistério à greve das educadoras e educadores

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As educadoras e educadores de Curitiba entram em greve a partir do dia 26 de novembro. A greve foi aprovada por unanimidade na assembleia realizada ontem (21), na Praça Carlos Gomes. A categoria reivindica a redução da jornada, que hoje é de 40h, reajuste salarial, eleição para escolha das direções de CMEI, como ocorre nas escolas, hora-atividade de 33,33% e aposentadoria especial.

A direção do SISMMAC acompanhou a assembleia para manifestar seu apoio ao movimento. O primeiro ano da gestão Fruet está chegando ao fim e até agora a administração não colocou em prática qualquer ação que comprove as promessas feitas durante a campanha eleitoral de transformar a educação em prioridade.

As reivindicações que buscam a isonomia com o magistério são justas e visam melhorar as condições de trabalho e a qualidade da educação infantil que é ofertada as crianças de Curitiba. Hoje, grande parte das educadoras e educadores já possui nível superior em pedagogia e, apesar de possuírem a mesma formação que os profissionais do magistério, recebem cerca de R$ 1.700 por uma jornada de trabalho de 40h.

O magistério sempre reivindicou que as faixas de remuneração na Prefeitura sejam baseadas na titulação, jornada de trabalho e no tempo de serviço. Por isso, entendemos que as reivindicações das educadoras e educadores são justas e que a greve é resultado da falta de disposição da Prefeitura em cumprir as promessas feitas na campanha eleitoral.

Orientamos as professoras e professores que atuam em CMEIs a não receberem os alunos em apoio à greve dos educadores. Além de não atrapalhar a luta de nossos colegas de trabalho, não receber os alunos também é uma garantia para o magistério, já que sem as educadoras e educadores, os CMEIs não possuem condições mínimas de atendimento e segurança para as crianças.

O magistério não deve entrar em sala sem a presença de educadores, nem aceitar a junção de turmas. Para que não seja registrada falta injustificada, as professoras e professores devem permanecer na unidade e registrar em ata que, devido à greve, não há condições mínimas para oferecer suporte às crianças.
 

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