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Escola Colônia Augusta se mobiliza pela construção de quadra coberta

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O início das aulas na Escola Municipal Colônia Augusta, na regional CIC, foi marcado por um protesto de alunos, pais e professores nesta quarta-feira (13). Com apitos e faixas, a comunidade reivindicou a construção de uma quadra coberta na unidade.

A verba necessária para a obra foi conquistada em agosto deste ano, quando a comunidade realizou um abaixo-assinado reivindicando a contratação de mais professores para o período da tarde, além da construção da quadra coberta e de melhorias para a infraestrutura da escola. O recurso foi repassado à Prefeitura através de uma emenda parlamentar, entretanto, a administração agora alega que terá que transferir a verba para outra escola porque não há um projeto de quadra para a escola Colônia Augusta.

“O núcleo informou que a nossa cancha não poderia ser construída com a verba que nós conseguimos porque não havia um projeto e todos os engenheiros da Prefeitura estão envolvidos com as obras do metrô. A solução que a Prefeitura encontrou foi transferir a verba que seria investida na nossa escola para uma escola no Portão”, contou uma professora.

As mães e pais dos alunos, que se mantêm mobilizados desde agosto, foram informados sobre o cancelamento da obra em uma reunião do Conselho de Escola. “Os pais se reuniram e estão reivindicando essa cancha que é um direito das crianças e dos professores também”, conta a mãe Andreia Zattara.

Dulcinea Andrade de Oliveira, líder comunitária da região, foi quem chamou a equipe de TV que produziu uma reportagem sobre a situação da escola. Dulcinea conta que ela, os filhos e netos estudaram na Escola Municipal Colônia Augusta e que o cancelamento da obra esperada há mais de 30 anos revoltou a vizinhança. “Essa escola é coração da nossa comunidade, o bairro cresceu e o povo precisa que a escola seja reformada. Ao invés de construir metrô, a prioridade da Prefeitura tinha que ser as escolas que estão aí ao deus dará”.

A transferência da verba para uma região mais nobre da cidade e a prioridade dada às obras do metrô sensibilizaram mães, pais e professores e motivaram a organização dessa manifestação. “Apoiamos o protesto porque queremos que a verba continue na nossa escola e queremos que a obra seja iniciada o quanto antes”, conta outra professora.

A falta de estrutura prejudica as aulas de educação física e a prática de atividades esportivas. Nos dias de chuva, a cancha alaga e as aulas têm que ser desenvolvidas no pátio. Para piorar a situação, neste ano estourou uma fossa séptica. Apesar de a Prefeitura ter coberto a fossa com terra, para a comunidade o problema permanece. “A situação não foi completamente resolvida ainda. As crianças reclamam do mal cheio e às vezes passam mal”, conta Andreia.

Exemplo de mobilização
A manifestação realizada na Escola Municipal Colônia Augusta é exemplo de que a união das professoras e professores, juntamente com pais e alunos, é fundamental na luta em defesa da qualidade da educação e da melhoria da infraestrutura das escolas.

A mobilização, que teve início em agosto com a elaboração do abaixo-assinado, obteve uma vitória parcial com o remanejamento de uma professora que assumiu a turma de 3° ano que estava sem regente no período da tarde. Entretanto, ainda faltam professores de Ciências e para a biblioteca. Além disso, a escola também possui dificuldades de infraestrutura, como rachaduras no prédio e problemas no telhado.

Por isso, a mobilização continua pela construção da quadra coberta, melhorias na infraestrura e contratação de mais professores para 2014. A comunidade promete que permanecerá atenta à situação da escola. “As professoras, a diretora, nos acolhem com tanto carinho, tanta dedicação que nós também temos que dar uma força para o Colônia Augusta e reivindicar melhorias para o povo”, defende Dulcinea.
 

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