Desde o final da greve pela carreira, o SISMMAC vem lutando para que seja garantida a reposição dos dias letivos, um direito dos alunos e de todas as professoras e professores, independentemente do funcionamento das escolas nos dias 8, 17, 18 e 21 de agosto.
Depois de muita pressão e de várias ações e articulações do sindicato, a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Curitiba divulgou o Ofício Circular SGE/SME 24/2023 hoje (16) com as datas para que as escolas escolham quais dias farão reposição, de acordo com os dias paralisados.
– 28 de outubro
– 11 e 25 de novembro
– 9 e 16 de dezembro
Diante da publicação do documento, o SISMMAC enviou à SME e à SMAP um conjunto de reivindicações e dúvidas sobre questões que não foram elucidadas pelo ofício da Secretaria:
1 – Garantia da reposição para todos os profissionais do magistério, visando assegurar a reposição para todos os profissionais e garantindo o atendimento dos estudantes em todas as unidades: como será organizada a distribuição dos professores, que irão repor em uma unidade diferente da sua unidade de lotação?
2 – Restituição integral dos valores descontados, após a reposição: Para o cálculo da restituição, observar toda a remuneração, incluindo os valores referente ao auxílio alimentação, ao auxílio transporte, bolsas, função gratificada, adicional de difícil provimento, adicional pela atuação na educação especial, entre outros. Quando e como será feita a restituição?
3 – Retirada do registro da falta, imediatamente após a reposição;
Esses são pontos essenciais que nos fazem permanecer em luta, lembrando que dia 27 de outubro teremos reunião com a SME para tratar da pauta geral da educação e vamos sempre pontuar a garantia do direito à reposição.
Luta da categoria, sociedade civil e do SISMMAC
A reposição dos dias letivos é fruto de toda a luta que a direção do SISMMAC, a categoria e a sociedade civil vêm conduzindo desde agosto para efetivar esse direito às professoras e aos professores.
Realizamos panfletagens nas escolas e em locais de grande circulação, conquistando o apoio das famílias dos alunos e da população em geral. Espalhamos carros de som por diversos bairros da cidade e ingressamos com ações, que estão tramitando na Justiça e no Ministério Público. Nossa campanha nas redes sociais atraiu bastante apoio e engajamento. Ao mesmo tempo, parlamentares ingressaram com questionamentos formais à Prefeitura, na defesa dos direitos dos estudantes.
O SISMMAC reafirma sua posição de que a greve é um direito de todas as trabalhadoras e dos trabalhadores e continuará lutando para garantir que os dias de greve não constem na ficha funcional das professoras e dos professores.
Confira aqui o ofício .
Fonte: Sismmac