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No protesto dos 6 anos do pacotaço, SISMMAC cobra o plano de carreira sem mecanismos limitadores

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O SISMMAC realizou um ato público hoje (26) junto com as demais entidades que representam servidores de Curitiba, para lembrar dos 6 anos do pacotaço, aquele dia lamentável em 2017 quando a gestão Greca transferiu o plenário da Câmara de Vereadores para a Ópera de Arame e usou a violência policial contra os servidores para retirar direitos e congelar nossa carreira.

 

 

Luta pela carreira

O dia começou com protestos na rua XV de Novembro e em frente à Prefeitura Municipal, onde foram espalhados dezenas de balões com fotos do dia em que foi aprovado o pacotaço, mostrando a violência e a brutalidade policial empregada contra as servidoras e os servidores. Na sequência, o ato foi unificado com as demais categorias em frente à Câmara dos Vereadores.

A luta pela carreira do magistério, sem mecanismos que impeçam as professoras e os professores de crescer profissionalmente, também foi levada às ruas e à CMC.

No plenário da Câmara, a presidente do SISMMAC, Diana Abreu, fez uma dura cobrança para que os vereadores não aprovem o Projeto de Lei da carreira na forma como foi enviado pela Prefeitura, principalmente por causa do funil, que limitaria a quantidade de professoras que poderiam participar de cada procedimento para crescimento na carreira. 

Ela reivindicou que o plano seja um instrumento de desenvolvimento profissional e não de punição aos servidores. “Não podemos deixar que o projeto seja votado dessa forma”, defendeu. 

Diana também lembrou que aproximadamente 30% das servidoras da ativa no magistério nunca progrediram na carreira. “O PL, que pretende ser um plano de carreira, é, na verdade, um novo ‘pacotaço’ disfarçado”, salientou.        

Ela ressaltou o baixo impacto financeiro, calculado em torno de 0,3% do orçamento municipal, se houvesse o enquadramento universal, contrapondo-se a altos gastos do Executivo com outras áreas não prioritárias.     

Outro ponto levantado foi a luta de professoras aposentadas para reverter o confisco de 14% sobre as aposentadorias, fruto das reformas da Previdência dos governos Bolsonaro e Greve, e a situação de uma parcela da categoria que corre está perto da aposentadoria, mas corre o risco de sofrer graves prejuízos salariais caso não obtenha nenhum avanço na carreira. 

 

Nossa luta segue

Na sessão de hoje, os vereadores aprovaram um outro Projeto de Lei, prorrogando o congelamento das carreiras dos servidores até 31 de agosto, para que a Câmara continue analisando o texto da Prefeitura após o recesso parlamentar, que dura todo o mês de julho. Com isso, conseguimos evitar o atropelo nas discussões e negociações, que já ocorreu em outras situações no passado (o que seria ainda pior do que o congelamento em si). Assim, seguimos mobilizando até agosto, organizando a categoria para a greve. 

Importante ressaltar que a Assembleia do dia 14 aprovou a deflagração de greve caso o PL entrasse em votação em regime de urgência, e greve em 8 de agosto, caso a PMC e a Câmara não atendam às nossas reivindicações. 

Por isso, é muito importante que o conjunto da categoria continua participando das mobilizações, das ações de panfletagem e de diálogo com as comunidades escolares e com o restante da sociedade, tanto presencialmente, nas escolas, como nas redes sociais do SISMMAC.

Veja aqui a galeria de fotos.

 

Relembre

Em 2017, com forte atuação policial e muita violência, a sessão da Câmara foi transferida, sob apoio do prefeito, para a Ópera de Arame, onde foi aprovada uma série de medidas. Entre elas, o saque de R$ 700 milhões do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC) – considerado ilegal pelo Ministério da Fazenda e pela Projuris – e o congelamento da carreira, que vem causando graves prejuízos às profissionais do magistério.

Fonte: Sismmac

 

 

 

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