O SISMMAC promoveu na tarde desta quarta-feira (21) a reunião mensal do Coletivo de Aposentados e Aposentadas, na sede do sindicato, para tratar da luta pelo Plano de Carreira do Magistério Municipal e outras demandas da categoria.
Na oportunidade, a direção do sindicato apresentou os próximos passos das lutas das professoras para tentar reverter o confisco de 14% sobre as aposentadorias.
O “pacotaço” de 2017, também foi lembrado, especialmente pela ilegalidade do saque de R$ 700 milhões do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC), que foi considerado inconstitucional pelo Ministério da Fazenda e pela Projuris. Além disso, foi apresentada uma série de dados sobre condições de trabalho do magistério, com os severos impactos do congelamento da carreira (também decorrente do “pacotaço”), frisando que todas as lutas do sindicato envolvem ativos e aposentados.
Ato do “pacotaço” no dia 26
A diretoria convidou as aposentadas para ato público, que será realizado na próxima segunda-feira (26), às 9h, em frente à Câmara de Vereadores de Curitiba, quando se completará 6 anos da aprovação do “pacotaço” de Greca. A intenção do ato é cobrar o plano de carreira do magistério, conforme os termos defendidos e aprovados pela categoria em Assembleia.
Palestra
“Semear e Colher, o Milagre da Produção” foi o tema da palestra realizada nesta quarta. Com o objetivo de fortalecer o coletivo e estimular o crescimento pessoal, refletiu-se sobre a importância de cultivar boas práticas e compartilhar experiências.
Nesse contexto, Adriana Pereira de Oliveira, historiadora e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Paraná (MST-PR), levantou a discussão sobre a agricultura familiar e a qualidade dos alimentos comercializados. Em seguida, foi exibido vídeo, estimulando o consumo de alimentos orgânicos, além de criticar a criação de animais em escala industrial.
Ela também fez um contraponto entre o agronegócio e a produção de pequenos produtores rurais, salientando os impactos negativos das grandes monoculturas, a desigual distribuição de terras no Brasil e a importância da agroecologia.
Festa junina
Celebrando o primeiro dia do inverno, as participantes também tiveram um momento para confraternizar ao som de músicas juninas e comidas típicas.
Fonte: Sismmac
