As professoras e os professores da rede municipal de Curitiba se reuniram em Assembleia nesta segunda-feira (12) para debater os próximos passos da luta do magistério, diante da proposta apresentada pela Prefeitura de Curitiba que coloca em risco as carreiras das servidoras e dos servidores municipais.
Com as mobilizações das professoras e dos professores, especialmente o grande ato público do dia 30 de novembro (dia de paralisação, que contou com grande adesão da nossa categoria), a Prefeitura, que antes estava transferindo a responsabilidade para a Câmara dos Vereadores, reabriu negociações.
Por isso, o magistério se reuniu para estabelecer os princípios para o debate com a gestão Greca nessa nova etapa. Foi aprovada a produção de um documento, que deve ser apresentado à PMC, e terá como referência os princípios contidos na lei 15.544, contemplando formação continuada, titulação acadêmica, valorização do tempo de serviço, etc.
Entre outros parâmetros, deve conter a garantia do movimento que não foi feito na Lei 13.544/2014; a garantia dos ganhos desse período de congelamento, para evitar distorções; a garantia dos atuais percentuais nas progressões (avanço linear, titulação e ganho do tempo de serviço); e a garantia de um processo sem limites de vagas e sem pedágio. Tudo isso com base no plano aprovado em 2014.
O documento que será apresentado pelo sindicato conterá também dados que estão sendo estudados com profundidades pela direção e pela equipe do SISMMAC.
Fundeb
A Assembleia também elegeu os representantes do magistério municipal no Conselho do Fundeb, que tem, entre suas importantes atribuições, a responsabilidade de analisar todos os recursos do Fundo que são usados, inclusive, para a remuneração dos trabalhadores da educação pública, programas e projetos.
No segmento dos professores, foram eleitos Lilian Messias Sampaio Brito e Willian Ricardo de Castro. Já no segmento dos diretores de escolas, o magistério será representado por Douglas Zeferino Silvestre e Patrícia Franke.
Fonte: SISMMAC
