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SISMMAC apoia manifesto contra privatização da Copel

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Contra a privatização da Copel

O governador paranaense Ratinho Jr encaminhou à Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (21), projeto de lei para privatizar a Companhia Paranaense de Energia (Copel), gerando reações e protestos por parte de movimentos sociais e defensores do patrimônio e dos serviços públicos.
Em reação ao projeto de lei, que tramitará em regime de urgência, foi lançado um manifesto contra a privatização da estatal – que pode ser lido na íntegra e assinado clicando aqui.
O manifesto apresenta 13 reivindicações aos poderes Executivo e Legislativo do Paraná, incluindo a não privatização e o aumento dos ativos da Copel, o fim das terceirizações e a destinação dos lucros da estatal para Saúde e Educação.
Em vez de fazer uma privatização tradicional (quando o estado vende a empresa ou suas ações para um comprador direto), Ratinho Jr vai usar a mesma manobra que Bolsonaro usou para privatizar a Telebrás: entregar a maioria das suas ações ao mercado. Assim, o Paraná não seria mais o controlador majoritário e passaria a ter apenas 15% do capital social e 10% das ações com direito a voto da Copel.
Se isso for concretizado, o estado perderia o controle da estatal e não poderia mais determinar os rumos da empresa. Inclusive, não poderia mais implementar políticas sociais, como taxas reduzidas para a população mais carente. Tudo dependeria da vontade dos novos gestores, que cumpririam com os desejos dos acionistas que, obviamente, iriam preferir distribuir para eles mesmos quase todo o lucro, em vez de aplicar em benefício da população para gerar desenvolvimento econômico e social (que é uma das funções das estatais).
Assine e compartilhe a petição: não podemos aceitar a destruição do patrimônio dos paranaenses!

Em 2001, a população barrou a venda da Copel
Quando era governador, Jaime Lerner tentou privatizar a Copel em 2001, mas foi impedido pela mobilização da sociedade, que apresentou um projeto de iniciativa popular para proibir a venda da estatal.
Apesar de vencer por 1 voto, o governo não conseguiu compradores porque a pressão da sociedade foi tão grande que nenhuma empresa quis arriscar a compra.
Foram dias de muita luta. Os movimentos sociais ocuparam a Assembleia Legislativa e enfrentaram a violência da polícia de Jaime Lerner, que amargou ali, naquele episódio, o fim de sua carreira política.
Ele até se mudou para o Rio de Janeiro para tentar uma “sobrevida” na política, mas sua reputação já estava definitivamente manchada e, como não havia redes sociais para espalhar mentiras com tanta facilidade (como acontece hoje), ele não conseguiu criar uma narrativa que fosse suficiente para enganar a opinião pública naquela época.

 

Fonte: SISMMAC

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