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Na mídia: Professores fazem greve em quatro estados

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Professores de mais um estado entraram em greve nesta quarta-feira (13): Goiás. Milhares de alunos estão sem aulas pelo país e as greves já afetam o calendário escolar. Em alguns lugares, professores da rede municipal também estão parados.

Mais de 300 professores se reuniram esta manhã no estacionamento da sede da Casa Civil do Governo do Pará, no Centro de Belém. A maioria passou a noite no local. A ocupação aconteceu na terça-feira (12) e começou com tumulto. Um grupo de manifestantes invadiu o prédio derrubando um dos portões. Os professores querem pressionar o governo a retomar as negociações sobre a greve, que já dura 50 dias.

Os professores estão sem trabalhar em cinco estados. Em Goiás, a greve começou nesta quarta. Segundo o Sindicato dos Professores, 80% das escolas estão sem aulas. O governo diz que ainda está fazendo esse levantamento.

Os grevistas querem o fim do parcelamento do salário em duas etapas, aprovado pela assembleia, e pedem o piso nacional de R$ 1.917 para os professores em início de carreira. Hoje, eles ganham R$ 1.707. O governo concorda com o reajuste, mas diz que só dá o aumento a partir de agosto.

Em Goiânia, os professores da rede municipal estão parados há um mês, em protesto ao pacote da Prefeitura que corta benefícios da categoria. Segundo a Secretaria de Educação e também o sindicato, 38% das escolas estão sem aulas e 16% funcionam parcialmente.

Em São Paulo, os professores da rede estadual pedem equiparação salarial com as categorias de nível superior, o que daria um reajuste de 75,33%. Segundo a categoria, eles estão parados há dois meses. O governo do estado diz que a data base para o reajuste é 1º de julho e até lá vai analisar o cenário econômico para apresentar uma contraproposta.

Em Santa Catarina, a greve começou há 49 dias. Os professores querem a implantação de um plano de cargos e salários. O governo diz que só negocia se eles voltarem ao trabalho.

No Paraná, os professores estão em greve pela segunda vez este ano. Desta vez, há 16 dias. Eles querem reajuste de 8,17%. O governo pediu mais uma semana para analisar a proposta.
Os professores são contra a lei que alterou a aposentadoria e exigem também uma apuração rigorosa para apontar responsabilidades pelo confronto com a polícia, que terminou com 213 professores feridos no dia 29 de abril. O secretário da Educação, o comandante da PM e o secretário de Segurança Púublica do estado já perderam o cargo depois disso.

No Pará, o maior impasse é em relação às horas extras. Os professores dizem que ultrapassam a jornada de trabalho em até 150 horas, mas o governo só aceita pagar 70, como determina a lei.

Esse impasse em vários estados acaba prejudicando milhares de alunos. No Pará, por exemplo, é a terceira greve dos professores da rede estadual nos últimos cinco anos, o que tem provocado atrasos frequentes no calendário escolar. O ano letivo de 2015 só teve inicio em março, mas no mesmo mês começou a paralisação.

Fonte: Jornal Hoje

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