Na próxima quinta-feira (19), o magistério de Curitiba tem um compromisso marcado com a luta em defesa de direitos. As professoras e professores do município vão se reunir em assembleia no Clube Dom Pedro II, às 19h, para organizar as próximas atividades da nossa mobilização!
A conquista do nosso novo Plano de Carreira transformou-se em alvo de ataques e retrocessos por parte da administração municipal. Além de pulicarem um decreto que descumpre o calendário de implantação assegurado em lei, os erros do Termo de Adesão lançado na segunda-feira (16) também geraram revolta e aumentam o clima de insatisfação na categoria.
Após ficar algumas horas disponível no site do RH 24 horas, a administração municipal concordou em tirar o Termo de Adesão do ar por causa do volume de reclamações. Entretanto, a Prefeitura ainda não informou ao sindicato quais são as causas dos problemas. Por isso, não é possível afirmar se o simulador não está funcionando como deveria ou, o que seria pior, se está funcionando com critérios diferentes dos que foram acordados com o magistério em negociação. Nesta terça-feira (17), o SISMMAC enviou um segundo ofício à Prefeitura reafirmando a necessidade de uma reunião emergencial antes que o simulador seja novamente publish.
Diante desse cenário de insegurança em relação aos cálculos do enquadramento no novo Plano de Carreira, cresce a importância da assembleia do dia 19 de março. No ofício enviado à Prefeitura, cobramos que a reunião seja realizada antes da assembleia para que a categoria possa avaliar as respostas coletivamente em sua principal instância de decisão. Se uma explicação coerente da administração municipal não for apresentada até a data da assembleia, será necessário que nossa categoria se organize novamente e ocupe as ruas de Curitiba para fazer com que o prefeito cumpra o que já está garantido em lei.
Só a mobilização pode frear os ataques!
Nos dias 16 e 17 de março, o magistério realizou panfletagem nas escolas para denunciar para a comunidade os problemas enfrentados pela educação de Curitiba. Apesar de ter prometido na campanha eleitoral que iria valorizar a educação, o prefeito Gustavo Fruet age no sentido contrário. Cortou investimentos na área em 2014, ano em que o orçamento destinado à educação foi o menor dos últimos 10 anos.
As escolas ainda sofrem com a falta de inspetores e de profissionais do magistério. Em várias unidades, as bibliotecas foram abertas sem qualquer garantia de que haverá professores para desempenhar as atividades de agente de leitura.
É com esse mesmo descaso que a administração vem tratando as demais reivindicações da categoria. Nossa Pauta de Reivindicações foi entregue no dia 19 de dezembro, há quase três meses, mas até agora a Prefeitura não apresentou sequer o calendário de reuniões para debatê-la.
Com relação à proposta de criação de um banco de horas e aos ataques planejados para a Previdência e para a Saúde dos Servidores conquistamos duas vitórias provisórias. Entretanto, ainda será necessário manter a mobilização e o clima de pressão até que essas ameaças sejam derrotadas de vez!
#prefeitopagueoquenosdeve