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Na mídia: Projeto discute adoção de bilhete único para transporte de Curitiba

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Baseado no sistema utilizado em São Paulo, proposta sugere o pagamento de tarifa que permitiria ao passageiro ter acesso ilimitado às linhas que operam na rede integrada

 

Começou a tramitar nesta segunda-feira (30), na Câmara Municipal, um projeto de lei que propõe a adoção de bilhete único no sistema de transporte de Curitiba. Basicamente, a proposta sugere o pagamento de uma tarifa única – de acordo com o período de tempo a ser utilizado –, que permitiria ao passageiro ter acesso ilimitado às linhas que operam na Rede Integrada de Transporte (RIT).

A proposta, que ainda não chegou às comissões da Câmara, indica a possibilidade de uso de três modalidades temporais de cobrança: diária, mensal e semanal. Em tese, o passageiro escolheria uma destas modalidades, pagaria o valor estipulado e usaria o bilhete quantas vezes quisesse durante o período de tempo determinado. Isto significa que, com a compra de um bilhete único diário, a partir da primeira utilização o passageiro teria até 24 horas para usá-lo sem restrições de integração e quantidade de embarques.

O custo da tarifa previsto pelo vereador Bruno Pessuti (PSC), que assina o projeto, seria de no máximo o valor de duas passagens multiplicado pela quantidade de dias escolhidos pelos passageiros.Com a tarifa da passagem individual custando R$2,70, por exemplo, a pessoa que adquirisse um bilhete para usar em uma semana pagaria R$37,80. Contudo, Pessuti ressalta que antes de estipular qualquer cobrança seria necessária a realização de um estudo técnico capaz de avaliar o custo real de cada bilhete.

Para o parlamentar, a adoção deste sistema – que já é usado em cidades como São Paulo – aumentaria as possibilidades de integração entre as linhas disponíveis e ajudaria a reduzir o tempo que os passageiros passam dentro dos ônibus. “Em uma única viagem você pode usar um ônibus vermelho, verde e amarelo sem precisar pagar a mais por isso. Assim, você utiliza o sistema na sua proporção e não teria mais que se adaptar ao sistema, economizando muitos minutos e também alguns reais”, explica.

O vereador afirma ainda que a implantação desse projeto não implica mais custos aos gestores do transporte coletivo da rede integrada, uma vez que, atualmente, o custo do sistema não depende da maneira como é cobrada a tarifa. “É tudo uma questão de melhorar a gestão de como se vende a tarifa”, comenta.

O uso do bilhete único também demandaria a criação de uma técnica de cobrança automática diferente, que conseguisse reconhecer que o bilhete pode ser utilizado sem restrições e que ainda identificasse por qual período a passagem é válida. Por questões de segurança, cartão do bilhete único, identificado como pessoal e intransferível, teria que conter um dispositivo temporal de segurança para impedir uso sequencial por diversas pessoas.

Procurada para comentar sobre o projeto, a Urbs disse que não irá falar sobre a questão por enquanto.

Fonte: Gazeta do Povo

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