• Home
  • »
  • Geral
  • »
  • Nota 10: Professores de Curitiba adiam indicativo de greve

Nota 10: Professores de Curitiba adiam indicativo de greve

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Os quase 200 professores da rede municipal de ensino de Curitiba que compareceram à assembleia geral na noite desta quinta-feira (6), no Clube Recreativo Dom Pedro II, decidiram ampliar o prazo para que a prefeitura atenda as exigências da categoria. Inicialmente previsto para ocorrer no dia 12 de fevereiro, o indicativo de greve foi adiado para o dia 17 de março.

Nesta data uma paralisação poderá ocorrer caso a administração municipal não coloque em prática as promessas feitas pelo prefeito Gustavo Fruet em sua campanha eleitoral e nos seus 13 primeiros meses de gestão. Entre as principais reivindicações do magistério estão a contratação de mais professores, garantia de avanços e manutenção de direitos na reformulação do Plano de Carreira, e a composição da jornada em hora-aula.

Segundo o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) no último ano os avanços nas negociações foram insignificantes. Nesse período de pouco mais de um mês até o novo indicativo de greve serão intensificadas mobilizações nas escolas para a construção de um movimento forte caso seja confirmada a paralisação em março.

Durante a assembleia a categoria também analisou a primeira proposta oficial apresentada pela prefeitura para a reformulação do Plano de Carreira. A sugestão será debatida em um seminário a ser realizado no próximo dia 15 de fevereiro. De acordo com a avaliação da categoria a proposta da prefeitura apresenta uma tímida aceleração dos crescimentos horizontais e sinaliza ainda a ameaça de retirada de direitos, como a exclusão dos quinquênios.

CONTRATAÇÃO – A prefeitura de Curitiba anunciou no final do mês passado a convocação de 310 professores aprovados em concurso público para lecionarem em docência I. Segundo a direção do Sismmac, para suprir o déficit existente da rede municipal de ensino ainda são necessários cerca de 700 professores para este nível. O sindicato exige que a prefeitura convoque os demais profissionais já aprovados em concurso.

Em relação à docência II o problema deve ser minimizado com a abertura de novo concurso público. Anunciado pela prefeitura neste mês, o certame visa a contratação de 365 novos profissionais para os cargos de professor e educador para tentar diminuir a demanda para as turmas de 6.º a 9.º anos. “Possibilitará uma redução do problema principal, que é a falta de professores, e ajudará a cumprir a hora-aula”, afirma Gabriel Conte, diretor do Sismmac.

Na assembleia deste dia 6 a categoria também aprovou um calendário de mobilização. Confira:

• 10 de fevereiro – Assembleia sobre a correção do tempo de serviço que foi desconsiderado no enquadramento do Plano de Carreira de 2001

• 10 a 14 de fevereiro – Reunião do magistério com a prefeitura sobre a falta de professores e jornada das escolas de 6.° a 9.° ano.

• 15 de fevereiro – Seminário e assembleia sobre o Plano de Carreira

• 17 a 21 de fevereiro – Reunião com a prefeitura sobre a reformulação do Plano de Carreira

• 27 de fevereiro – Assembleia para deflagração de greve por tempo indeterminado a partir do dia 17 de março

• 12 de março – Conselho de Representantes

• 14 de março – Ato nos locais de trabalho (definição do caráter do ato na assembleia do dia 27 de fevereiro)

• 17 de março – Início da greve por tempo indeterminado (se confirmada)

• 17, 18 e 19 de março – Greve nacional convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Fonte: Portal Nota 10

Posts Relacionados