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5 anos do “pacotaço do Greca”: não podemos nos calar!

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O SISMMAC convoca todos os profissionais do magistério de
Curitiba e os demais servidores públicos municipais para uma reflexão urgente e
necessária sobre o 26 de junho. A data (que neste ano caiu no domingo) merece
uma reflexão de todos por causa de mais um aniversário do “pacotaço” imposto
pelo prefeito Rafael Greca, com o apoio dos vereadores, que minou direitos e
trouxe perdas dolorosas a todo o funcionalismo municipal.

Há 5 anos, em uma votação marcada às pressas na Ópera de
Arame e com forte repressão policial, Greca sacramentou um ataque doloroso aos
bolsos e às conquistas das servidoras e dos servidores. Desde então, direitos e
planos de carreira foram congelados (toda nossa categoria foi atingida).

Isso sem falar, por exemplo, no fim do custeio para o
tratamento de doenças graves e incuráveis, além da extinção do desconto para o
financiamento de imóveis.

Vale lembrar que o 26 de junho se tornou um momento também
para exigir o respeito à democracia, à dignidade e à integridade física das
servidoras e dos servidores.

Em 2017, 1,5 mil policiais reprimiram os protestos com todo
tipo de violência – bombas, gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Na ocasião,
mais de 30 profissionais do município ficaram feridos. Uma ação covarde só para
retirar direitos do funcionalismo.

Prorrogação do congelamento

A covardia não tem limites. No ano passado, em votação na
Câmara Municipal, Greca obteve mais uma vitória. Os vereadores aprovaram a
prorrogação do congelamento dos planos de carreira até 2022. Uma medida que só
traz prejuízos e desmotivação a todo o funcionalismo.

Greca aproveitou a Reforma da Previdência do governo
Bolsonaro e implementou a sua versão, aumentando a alíquota do IPMC, que passou
de 11%, em 2017, para 14%. Detalhe: antes da data prevista inicialmente (2023).

O SISMMAC e outros sindicatos lutam para suspender a
implementação do desconto de 14% sobre os proventos de aposentados e
pensionistas.

O discurso de que o “pacotaço” contribuiu com as finanças de
Curitiba não se transformou em ganhos para a população. Basta observar que nas
áreas essenciais, a capital paranaense sofre com a falta de profissionais e com
estruturas precárias.

Enquanto isso, servidores amargam perdas e ficam à mercê de
uma gestão pautada na criação de um “faz de conta” que só traz prejuízos à
população. Por essas e outras razões, não podemos nos calar.

Fonte: SISMMAC

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