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ICS muda protocolo e cancela atendimento psicológico

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20210902_ics

No setembro amarelo, mês que
reascende as discussões acerca da saúde mental e da prevenção do suicídio, a
Prefeitura e a gestão do Instituto Curitiba de Saúde (ICS) suspendem
arbitrariamente todos os atendimentos psicológicos e mudam as regras para esses
serviços.

#@txt1932@#Sem aviso prévio e com uma
divulgação quase nula, os usuários do ICS estão sendo surpreendidos nas últimas
semanas ao comparecerem às suas sessões habituais de terapia e serem informados
de que elas foram canceladas.

#@arq1934@#As direções do SISMMAC e SISMUC
protocolaram um ofício na manhã desta quinta-feira (2) cobrando explicações do
ICS e exigindo a continuidade das terapias.

Entenda o que aconteceu

De acordo com o ICS, desde o dia
9 de agosto há um novo protocolo para atendimento psicológico na rede credenciada
do Instituto. As consultas diretas não serão mais agendadas pelo paciente e as
sessões deverão ser solicitadas por um profissional médico e inclusas no
sistema, como as demais terapias (fonoaudiologia, fisioterapia e terapia
ocupacional).

Isso significa que será preciso
agendar uma consulta com um clínico geral, por exemplo, para conseguir uma guia
para o atendimento psicológico.
Além disso, as quantidades de sessões serão
liberadas de acordo com a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados
à Saúde (CID), conforme normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Segundo este novo protocolo, os
pacientes que já estão em terapia, e que tiveram sessões desmarcadas, também
deverão passar por avaliação médica para aquisição de guia.

Impactos no tratamento

#@cit1933@#Não adianta fazer campanha sobre
o setembro amarelo se ao mesmo tempo suspende o tratamento psicológico de
milhares de pacientes.
Muitos usuários desses serviços do ICS estão
desamparados com o cancelamento, com dificuldade para agendar consultas e dar
continuidade ao tratamento com os profissionais que já os acompanham.

A denúncia anônima encaminhada
aos sindicatos demonstra como os servidores e servidoras estão desamparados
para tratamento de saúde mental. 

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