Trabalhadores argentinos cruzaram os braços por 24h no dia 6 de abril

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20170412_argentina

As trabalhadoras e trabalhadores
argentinos cruzaram os braços na última quinta-feira (6) contra o ajuste fiscal
e a política de austeridade promovidos pelo governo do presidente Maurício
Macri.

A greve
de 24h paralisou os transportes da cidade, como trens, ônibus, metrô e, até
mesmo, os voos nacionais e internacionais. A produção das fábricas, aulas nas
escolas e universidades, os serviços bancários e de coleta de lixo também foram
interrompidos.

A greve do dia 6 de abril foi ápice
das ondas de manifestação que ocorrem pela capital argentina há meses. As
mobilizações da classe trabalhadora devem continuar para pressionar o governo a
atender as reivindicações da população e barrar o corte de direitos.

Economia
A política econômica de Macri tem
levado os argentinos à falência. A inflação atingiu uma das maiores altas dos
últimos anos, chegando a 40% em 2016. O índice de desemprego também bateu
recorde e os reajustes em tarifas de serviços básicos já reduziram em mais de
30% o poder de compra do salário mínimo.

Em fevereiro, a inflação no país,
por exemplo, atingiu 2,5%, de acordo com números divulgados pelo Instituto
Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). Em janeiro, o aumento havia sido de
1,3% e, em 12 meses, o índice já atingiu 25,4%, com crescimento de 3,5% só no
primeiro bimestre do ano.

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