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Marido de professora deixa seu depoimento em apoio ao magistério

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“O ano mal começou e já percebo seu esgotamento”, afirma.

“Sou marido de professora municipal de Curitiba e tenho acompanhado as reivindicações da categoria. Sou plenamente solidário, pois minha mulher não tem muito tempo para sua família, porque se dedica a sua profissão. Não reclamo disto, mas vejo ela cada vez mais estressada, desanimada e cansada.

O ano mal começou e já percebo seu esgotamento. O trabalho não acaba no sinal de saída, e sim continua em casa, quando é direito de qualquer trabalhador descansar. Sem falar em muitos cursos durante o ano para um salário que não é condizente com a função de ensinar nossos filhos a ter um futuro melhor.

Vendo que administração do colégio não dá apoio que elas necessitam – não vou nem dizer que merecem –, além de sofrerem pressão interna e externa o tempo todo, ainda sofrem agressões físicas e verbais de alunos que mal sabem falar.

Já constatei professora sendo cuspida, mordida, apanhando com cadeira e outros objetos por crianças sem limites e completamente sem a educação que deveria vir de casa. [Professoras] têm que conviver de manhã a tarde em escolas que às vezes não têm nem água potável, salas de professores para pelo menos descansar os ouvidos dos gritos das crianças, banheiros adequados, salas que ofereçam condições para aulas com o mínimo de dignidade.

Vendo o nossos governantes emprestarem bilhões para um instituição que atrasou anos nosso país, por tudo isso eu digo que que vocês têm o nosso total apoio, porque quem está na linha de frente da educação são os professores.”

CO

(Mantivemos o anonimato do depoente para não o expor ou sua esposa professora)

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