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Sismmac se solidariza com a luta do povo boliviano

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Entidades do Movimento Social realizaram na noite de 18 de setembro uma vigília em apoio à democracia na Bolívia. A atividade ocorreu na Casa Latino Americana (Casla), em Curitiba. A direção do Sismmac também é solidária à luta do povo boliviano pela transformação social e contra o separatismo de grupos fascistas e racistas

Os participantes realizaram debate sobre a situação política no país vizinho. Setores da oligarquia, apoiados pelos Estados Unidos, tentam desestabilizar o governo popular de Evo Morales, que realiza importante trabalho de mudança social.

Para compreender o contexto da política boliviana sugerimos a leitura do artigo “Uma guerra que começou há muito tempo” (clique aqui), de Ramiro Lizondo Diaz, economista boliviano, professor da Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha). O texto foi publish no site da Agência Carta Maior, com tradução de Marcos Aurélio Weissheimer.

Para Ramiro Diaz, a disputa em seu país tem dois vieses. Um é econômico, pois quem sempre lucrou com a exploração dos recursos naturais não aceita que sejam usados para redistribuir renda e melhorar a vida da população. O outro viés é racista. A elite branca não aceita se submeter a um índio. “A República sustentou-se sobre a exploração da força de trabalho indígena e dos recursos naturais”, escreve o professor.

Esta situação gerou inúmeros movimentos de resistências que acabaram em massacres. O mais recente ocorreu em 11 de setembro, na localidade de Porvenir, próxima de Cobija, capital de Pando. As grande corporações de mídia do Brasil e do mundo noticiaram as mortes como resultado de confronto. Não foi.

Os indígenas bolivianos, desarmados, faziam marcha até Cobija em apoio ao governo federal. O prefeito (governador) de Pando Leopoldo Fernández ordenou que freassem a marcha. Milícias paramilitares os pegaram numa emboscada.

Atacados, muitos se atiraram no rio Tahuamanu. Mesmo assim, foram alvejados por rajadas de projéteis. Clique aqui para assistir às imagens, veiculadas no You Tube, em espanhol. Sinal dos novos tempos, Fernández foi preso e vai responder pelos crimes.

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