Há muitos anos os estudantes de Curitiba realizam manifestações pela aprovação do passe livre para estudantes no transporte coletivo. A violência com que a guarda municipal tenhtou reprimir o ato realizado a 2 de abril deu nova repercussão à mobilização.
O estudante e representante da UPES Mário de Andrade relata que a manifestação foi pacífica, com uma caminhada da Praça Santos Andrade até a Boca Maldita. “Ao final, realizamos um ato simbólico dentro do tubo e saímos pacificamente, quando fomos surpreendidos com a Guarda Municipal batendo em todo mundo. Chegamos escutar dos policiais que seria fácil porque estávamos em poucos para nos defendermos. Não reagimos, apenas saímos correndo” explicou.
Um dos estudantes agredidos desmaiou e, mesmo com os pedidos para que a Guarda Municipal solicitasse socorro médico, isto não aconteceu. O socorro veio mais tarde após a organização dos próprios colegas. O presidente da UPES, Rafael Clabonde foi detido.
Em decorrência do acontecido, a Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal de Curitiba realizou em 8 de abril sessão para apurar o ocorrido. Os estudantes não puderam acompanhar a reunião e realizaram ato de protesto na Estação Tubo Eufrásio Correia, pulando as catracas.
Para jornal da imprensa comercial o presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes), Rafael Clabonde, disse que o episódio de pular as catracas deve se repetir na capital. “A maior violência contra os estudantes é a impossibilidade de ir até a escola ou universidade por não poder pagar pelo transporte”
Segundo o líder estudantil, “o meio-passe atinge poucos e é burocratizado”, cobre metade da tarifa para estudantes de famílias com renda entre três e cinco salários mínimos, dependendo do número de filhos.
A imagem reproduz adesivo da CMS (Coordenação dos Movimento Sociais) criticando a violência da PMC contra estudantes
