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1º de maio: é urgente reforçar as lutas dos servidores do magistério

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Lá se vão 136 anos desde que trabalhadores de Chicago (EUA), cansados das jornadas abusivas de 14 horas, decidiram se reunir, fazer uma greve geral e reivindicar seus direitos. Apesar da violência e da morte de inocentes devido à repressão, essa união fez eco e gerou conquistas importantes, que se disseminaram pelo planeta e culminaram na celebração do 1º de maio como um momento para reforçar a importância da união da classe trabalhadora na luta por direitos e dignidade.

Com o passar do tempo, a data foi se consolidando em todo o planeta como o Dia Internacional dos Trabalhadores.

Dia do Trabalho ou do Trabalhador? Um pouco de história para entender

No Brasil, o movimento sindical começou a organizar protestos por direitos já no final do século 19, mas até 1910, os sindicatos não eram legalizados. Os trabalhadores, movidos por organizações anarquistas e socialistas (cujas ideias vieram juntas com os imigrantes europeus que chegavam para substituir a força-de-trabalho que até 1888 era escrava), iam com a cara e a coragem para o enfrentamento com os patrões. Daí surgiram as grandes greves de 1917 e 1919.

Em 1923, o então presidente Arthur Bernardes passou a fazer mudanças constitucionais que garantiram os primeiros direitos trabalhistas no nosso país. Em 1924, ele instituiu o 1º de maio como feriado nacional do Dia do Trabalhador.

“Artigo único: é considerado feriado nacional o dia 1 de maio, consagrado à confraternidade universal das classes operárias e à comemoração dos mártires do trabalho; revogadas as disposições em contrário”, diz o documento.

Foi aí que surgiu o direito às férias remuneradas, por exemplo.

A partir dali a data passou a ser comemorada com piquetes, manifestações e greves. Obviamente, isso já incomodava as elites da época.

Posteriormente, Getúlio Vargas alterou o caráter da data, como parte da política de institucionalização das relações trabalhistas para amenizar os conflitos dentro do processo de crescimento da industrialização nacional. Ao mesmo tempo em que ampliou direitos, transformou o 1º de maio em uma data mais festiva, adotando, inclusive, o nome de Dia do Trabalho (na época, a ideia era “homenagear o trabalho, já que todo mundo tem trabalho”).

Dia de luta

Apesar do nome “oficial”, para o movimento sindical, a data permanece como Dia do Trabalhador, porque é sempre um momento de reforçar as lutas e a necessidade da mobilização e da resistência da classe trabalhadora.

O SISMMAC reforça o quanto é importante lembrarmos que desde nossos direitos existem porque foram conquistados com muita luta, e que eles continuam existindo porque os trabalhadores permanecem resistindo, apesar dos avanços dos projetos políticos e econômicos das ‘elites’ mesquinhas que tentam, a todo instante, acabar com qualquer sistema de proteção que garanta mais dignidade, e melhores condições de trabalho e de vida à classe trabalhadora.

Neste Dia do Trabalhador, fazemos a chamado a todas e a todos profissionais do magistério municipal de Curitiba que se engajem nas lutas da nossa categoria e nas demais lutas por direitos.

A história (longínqua ou recente) nos mostra que é somente com a organização e com a mobilização dos trabalhadores que conseguimos ter (e manter) direitos essenciais, seja nas lutas locais (pela nossa carreira, por melhores salários e condições de trabalho), seja no âmbito nacional (contra a Reforma Administrativa e outras políticas de destruição do serviço público).

Se não fizermos a luta, ninguém a fará por nós.

Fonte: SISMMAC

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