SME desorienta retorno presencial na Educação Especial

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A direção do SISMMAC tem recebido inúmeras denúncias das professoras da Educação Especial a respeito das orientações incompletas da Secretaria Municipal de Educação (SME) para o retorno presencial do segmento.

Nem a circular 17/2021 da SME, de 28 de junho, e nem o ofício 104/2021 do Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional Especializado (DIAEE), de 22 de julho, fornecem as informações necessárias para o funcionamento da Educação Especial, principalmente no que compete aos atendimentos realizados pelos trabalhadores que atuam nos Centros Municipal de Atendimento Educacional Especializado (CMAEEs).

O Sindicato já enviou um ofício para a gestão cobrando uma reunião para esclarecer a categoria sobre as especificidades da Educação Especial. Você pode conferir o ofício aqui.

No dia 15 de julho, o SISMMAC já havia questionado a administração municipal, pois a circular de junho se mostrava insuficiente. Ou seja, o ofício do DIAEE já é uma resposta à pressão feita pelo Sindicato. Entretanto, o segundo ofício ainda não atende todas as especificidades da Educação Especial.

É importante ressaltar que a Educação Especial demanda um atendimento diferenciado das demais unidades escolares da rede e exige orientações precisas para que funcione de maneira adequada.

Problemas na estrutura

#@vej3@#Outra queixa bastante presente entre os trabalhadores da Educação Especial é a falta de internet nas unidades. Desde que o prefeito Rafael Greca limitou o acesso dos servidores municipais à rede WIFI das unidades escolares, em 2019, as professoras da Educação Especial têm encontrado dificuldade para realizar o atendimento individual nas unidades escolares pelo Google Meet.

Ao mesmo tempo que a Prefeitura exige que o trabalho seja feito presencialmente nos locais de trabalho, a SME não garante a estrutura necessária para que o serviço seja prestado com qualidade.

É responsabilidade da administração municipal garantir a estrutura necessária para o bom funcionamento das unidades escolares. Em caso de problemas, converse com o coletivo de trabalhadores da unidade e organize uma denúncia junto ao Sindicato. Unidos Somos Fortes!

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