Sindicatos reforçam cobrança por vacinação de terceirizados

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Na audiência de prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no combate à pandemia, que ocorreu na manhã desta terça-feira (25), promovida pela Câmara Municipal, a secretária Márcia Huçulak afirmou que os trabalhadores terceirizados estão, sim, recebendo a vacina contra a Covid-19.

Mas, você, trabalhador ou trabalhadora da educação, sabe que isso é mentira, não é mesmo? Até o momento, os trabalhadores terceirizados da limpeza e da alimentação das unidades escolares estão de fora da vacinação. Muitos até procuram as unidades de ensino para comprovar o vínculo, mas não conseguem obter a declaração. E, mesmo tendo recebido diversos ofícios do SISMMAC e do SISMUC, a Prefeitura ainda não se manifestou sobre a vacinação dessa parcela da categoria.

#@arq1826@#Para reforçar a pressão, as direções dos dois sindicatos oficiaram a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e o secretário Beto Preto na manhã desta terça-feira (25). Há cerca de duas semanas, a Sesa orientou que todos os trabalhadores da educação, da rede pública ou privada de todo o estado, sejam vacinados.

Junto a isso, o SISMMAC e o SISMUC lançam a campanha pela Vacinação para todos os trabalhadores da educação e da assistência social, inclusive para os terceirizados!Compartilhe a imagem nas suas redes sociais e poste na comunidade da página de Facebook da Prefeitura de Curitiba. Unidos Somos Fortes!

Situação das equipes de trabalhadores da limpeza

O que acontece é que, de forma bastante cruel, as empresas terceirizadas da limpeza das unidades escolares de Curitiba demitiram dezenas de trabalhadores no último mês mesmo em meio a uma pandemia e crise econômica sem precedentes. Com isso, as equipes de limpeza da rede foram reduzidas e estão funcionando de forma itinerante, o que significa que não estão vinculadas a escolas e CMEIs específicos e, por isso, tem tido dificuldade em conseguir a declaração.

Para além disso, a Prefeitura também dificulta o acesso desses trabalhadores à vacina quando não disponibiliza uma listagem com os nomes daqueles que devem ser imunizados tanto para os locais de trabalho quanto nos locais de vacinação.

Tanto a demissão promovida pelas terceirizadas quanto a falta de transparência e agilidade da gestão Greca são os responsáveis por esses trabalhadores ainda não terem recebido a primeira dose da vacina junto com os demais trabalhadores da educação.

O governo precisa garantir a vacinação dos trabalhadores terceirizados antes do retorno presencial. Eles cumprem papel fundamental durante a pandemia de higienização dos ambientes e de fornecimento de alimentos para os estudantes e precisam ser imunizados!

Quem é essencial não pode ser tratado com sobras!

Na mesma audiência de hoje de manhã, a secretária Márcia Huçulak afirmou que os trabalhadores da FAS serão imunizados com as doses que sobrarem da vacinação dos trabalhadores da educação.

Os servidores da FAS estão na linha de frente do combate à Covid-19 desde o início da pandemia e, apesar de desempenharem um serviço essencial para a população mais vulnerável da nossa sociedade, não foram considerados prioritários pela gestão Greca para a vacinação contra a doença.

A gestão Greca precisa tratar com prioridade aqueles que arriscaram a vida para garantir acesso a direitos básicos para aqueles que mais precisam!

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