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Servidores de Pinhais protestam contra retorno das aulas presenciais

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20210524_vigilia

O SISMMAC e o SISMUC participaram nesse domingo (23) do ato em defesa
da vida e contra o retorno das aulas presenciais realizado pelo
Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública Municipal de
Pinhais (SINDEDUC). As aulas presenciais no município foram
retomadas nesta segunda-feira (24) e representam uma grande exposição
de toda a comunidade
escolar ao risco de contágio pelo
novo coronavírus – que muitas vezes pode ser letal.

A
vigília realizada pelos trabalhadores de Pinhais em frente à
Secretaria Municipal de Educação protestou contra a decisão da
prefeita do município, que sem diálogo com a categoria, determinou
o retorno das aulas presenciais nesse momento gravíssimo da pandemia
e sem a imunização completa dos trabalhadores da educação. A
curva de contágios e mortes pela Covid-19 está mais uma vez em alta
e os leitos de hospitais cada vez mais lotados, representando mais um
momento desafiador no controle da pandemia.

Não
há como retomar as aulas presenciais sem a vacinação e com as
taxas de transmissão em alta. Isso sem falar a falta de condições
estruturais em escolas e CMEIs para garantir os protocolos de
segurança necessário. Curitiba serve de exemplo do caos que o
retorno sem o controle da pandemia pode causar. A experiência
frustrada da volta às aulas presenciais na capital, em apenas uma
semana, resultou em pelo menos 115 servidores contaminados, sendo 64
unidades escolares com contágio e 12 delas com surto de
contaminação. Ou seja, os poucos dias de atividades presenciais nas
escolas e CMEIs mostram que a pandemia cobra caro pela
irresponsabilidade da gestão.

Os
sindicatos apoiam a luta dos trabalhadores pelo direito de se manter
vivos nessa pandemia que a cada dia interrompe a vida de mais e mais
trabalhadores. Ano letivo se recupera, as vidas perdidas não!

Desgoverno
genocida

Com
a taxa de contágio em alta em todo o país, se faz urgente ter
medidas efetivas contra a pandemia, que incluem medidas de restrição
de circulação, aceleração do plano de imunização e auxílio
financeiro para permitir que os trabalhadores possam ficar em casa e
preservar sua saúde. Só que nenhuma dessas medidas é adotada ou
mesmo incentivada por muitos governantes, começando pelo presidente,
que vai na contramão da necessidade de preservar a vida dos
trabalhadores.

No
mesmo dia em que os trabalhadores se reuniam para lutar pela vida e
pela saúde da comunidade escolar, Jair Bolsonaro e seus apoiados
protagonizaram mais uma aglomeração. O passeio com motociclistas no
Rio de Janeiro, além de uma prova do desrespeito e falta de
consideração pelas quase 450 mil vidas interrompidas pela Covid-19,
foi mais uma vez palco da falta de protocolos de segurança.

O
desrespeito ao uso obrigatório de máscara e do distanciamento já
tem sido marca característica de um governo genocida, que dispensou
vacinas e atrasou o plano nacional de imunização, e que não adota
medidas para garantir a sobrevivência da população, com um auxílio
emergencial muito abaixo do valor necessário para garantir a comida
à mesa de uma família de trabalhadores.

É
preciso resistir contra governantes que tratam as nossas vidas como
se fossem descartáveis.
O descaso com a vida da classe trabalhadora
é grande e está em todas as esferas de governo. A solidariedade e a
união da classe contra os desmandos e ataques são nossas principais
armas para barrar a matança dos trabalhadores. Unidos somos fortes!


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