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Protocolo final de Volta às Aulas é insuficiente e não cita vacina

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Nessa quarta-feira (28), o
Comitê de Volta às Aulas se reuniu novamente, desta vez para
discutir o documento final com os protocolos para o retorno
presencial. O SISMMAC e o SISMUC reforçaram que a categoria só se
sente segura para retornar às unidades escolares no momento em que
houver uma vacina para todos
Para
além disso, os sindicatos reivindicaram que os servidores que
pertencem ao grupo de risco, incluindo aqueles acima de 60 anos,
lactantes e hipertensos, não contemplados no Decreto nº430/2020,
permaneçam em trabalho remoto.

A
Prefeitura recusou a reivindicação dos sindicatos. O SISMMAC e o
SISMUC exigiram que houvesse uma votação
em
relação
ao
grupo de risco
e
que o
posicionamento de
cada segmento
fosse
registrado em ata.
Ao
final da reunião, somente os sindicatos se posicionaram contra essa
restrição dos critérios. 
Logo
mais, quando a ata for disponibilizada pelo Comitê, divulgaremos
aqui.

Atribuições

Os
representantes dos sindicatos no Comitê também insistiram para que
os deveres da administração estejam presentes no protocolo final,
já que as atribuições dos servidores estarão descritas.

Para
o SISMMAC e o SISMUC, é dever da Prefeitura garantir um ambiente de
trabalho seguro, Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo de
qualidade, estrutura física das unidades e até mesmo o
abastecimento de água.

Depois
de muita insistência dos sindicatos, o único item incluso no
protocolo foi a questão da água. Então, caso falte água na
unidade, a direção deve comunicar o problema à chefia de núcleo
para que a Prefeitura providencie o abastecimento de água na
unidade. Esse é um ponto importante, devido aos rodízios de água
no município e à necessidade de higienização constante.

Omissão
no protocolo

O
grande descaso da gestão em todo o processo de discussão do retorno
das aulas presenciais está em não atrelar a vacina à volta às
aulas. Mas, para além disso, o documento final é falho em outros
aspectos. Um deles é a ausência de um protocolo para o caso das
unidades que tiverem casos confirmados de Covid-19.

Os
sindicatos insistiram 
durante
diversas reuniões do Comitê 
para
que houvesse testagem
para todos os trabalhadores e estudantes

que tiveram contato com o caso confirmado e suspensão das atividades
presenciais em caso de positivo na unidade. Entretanto, nenhuma
dessas reivindicações foi aceita.

A
Secretaria Municipal de Educação (SME) afirma que
cada
caso
será
avaliado individualmente pelo distrito sanitário da Secretaria
Municipal de Saúde (SMS)
.
Esse
é o procedimento que foi utilizado
pela
Prefeitura
na
pandemia,
e
até agora

nenhum
servidor que trabalhou em unidades com casos de COVID-19 foi testado.
Para evitar testagens, a administração sempre alega que não há
necessidade. Esse é o rastreamento que a gestão Greca afirma que
está correto?

Assembleia
Geral dos Servidores

O
documento final foi finalizado 
com
as considerações realizadas nessa última reunião.
 
Em
breve,
o SISMMAC e o
SISMUC convocarão uma assembleia para definir a posição dos
servidores em relação ao protocolo de Voltas às Aulas. Fique
atento, seguimos firmes na luta!

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