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Dia do Servidor será marcado por luta em defesa dos serviços públicos

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Esta quarta-feira (28), Dia do Servidor Público, será mais um momento
importante na luta em defesa dos serviços públicos e contra a Reforma
Administrativa.
Será um dia de mobilização nacional, com agitação nas redes
sociais e ações de diálogo com a população, para mostrar que a ameaça de acabar
com os concursos e com a estabilidade dos servidores busca facilitar a
terceirização e retomar a velha prática do apadrinhamento político.

Em Curitiba, os sindicatos que
representam os servidores públicos farão um ato no Centro Cívico no início da
manhã. A mobilização seguirá as regras de distanciamento social necessárias à
prevenção da Covid-19 e dará o pontapé para as ações de agitação que ocorrerão
ao longo do dia pelas redes sociais.

A chamada Reforma Administrativa
acaba com os concursos públicos, permite que avaliações de desempenho sejam
usadas para demitir os atuais servidores e ainda libera geral a contratação temporária
e de apadrinhados políticos, o que deve resultar no aumento do assédio e da
corrupção nos equipamentos públicos.Esses
ataques acompanham uma mudança drástica no papel desempenhado pelo poder público
na prestação dos serviços públicos, com o objetivo de avançar na terceirização
e entregar nas mãos da iniciativa privada serviços públicos que hoje são
direito da população e obrigação do Estado.

A Reforma Administrativa está
inserida em um contexto de profundo desmonte dos serviços públicos. Além de
atingir os servidores, as mudanças afetam toda a população trabalhadora que
depende da educação, saúde, assistência social, segurança pública e demais
direitos sociais.

O diálogo é fundamental nesse
momento em que o governo e o Congresso Nacional tentam jogar a população contra
os servidores públicos, com o falso pretexto de que a Reforma Administrativa
vai acabar com privilégios.

Metade dos servidores recebe até
três salários, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais
(RAIS/2018). Só 3% dos servidores recebem mais do que 20 salários mínimos e é
justamente essa cúpula do judiciário, do executivo e das forças armadas que o
governo quer deixar de fora da Reforma.

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