Sem muito para comemorar, mas uma categoria inteira para homenagear

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As professoras e professores de Curitiba atravessam mais um dia 15 de outubro sem muitos motivos para comemorar. Os ataques do governo municipal e federal seguem e a pandemia de coronavírus agravou ainda mais uma situação que já estava bastante difícil.

Quase que de um dia para o outro, o magistério teve que se adaptar a uma nova rotina, mesmo sem suporte e estrutura por parte da gestão Greca. Dezenas de profissionais tiveram seus salários cortados pela metade sem nenhuma mediação com o cenário que estamos passando.

Mas, se não temos muito o que comemorar, temos uma categoria inteira para homenagear. As professoras e professores deram uma lição de solidariedade de classe e empatia durante a pandemia.

Devido à política genocida do governo federal, muitas mães e pais trabalhadores não puderam usufruir do direito de ficar em isolamento social, mesmo com o coronavírus tirando milhares de vidas todos os dias, e continuaram tendo que deixar suas casas e seus filhos para garantirem o sustento da família. Por isso, não conseguiam se comunicar com a escola durante o dia. O conjunto da categoria empenhou esforços, mesmo sem nenhum reconhecimento por parte do desprefeito Greca e sua gestão, e garantiu que esses pais recebessem informações importantes a respeito do ensino remoto, mesmo fora do horário de trabalho do professor.

O magistério conseguiu manter algum tipo de vínculo com os milhares de alunos da rede e suas famílias, seja por meio das atividades, de uma troca de mensagem ou da entrega dos kits de alimentação, que garantiram a sobrevivência de inúmeras famílias.

Nesta data, como sempre, a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Educação (SME) devem falar sobre a importância do professor e homenagear a categoria com algum texto. Mas a verdadeira homenagem que as professoras e professores aguardam e que não tiveram em nenhum momento da gestão do desprefeito Greca é o reconhecimento, a valorização salarial, o descongelamento da carreira, melhores condições de trabalho e mais contratação. É isso que os profissionais do magistério deveriam ter. Seguimos firmes na luta em defesa dos nossos direitos e de uma educação pública de qualidade!

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