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CMC aprova prorrogação do auxílio para empresários do transporte

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Sem garantia de melhorias no sistema de transporte coletivo, os
vereadores da base de apoio do desprefeito Rafael Greca aprovaram,
com 22 votos favoráveis, a prorrogação do auxílio emergencial
para as empresas do transporte coletivo.
Foram apenas 10 votos
contrários na sessão remota que aconteceu nesta terça-feira
(18). O projeto deve
passar por segunda votação na sessão da Câmara de Vereadores de
quarta-feira (19). 
Com a aprovação da proposta, as
empresas vão receber até 31 de dezembro mais R$ 120 milhões de
auxílio emergencial. Somados à ajuda de R$ 60 milhões, aprovada no
primeiro semestre, a gestão Greca vai repassar R$ 180 milhões às
empresas do transporte público para enfrentamento da Covid-19,
chegando próximo aos R$ 200 milhões que Greca chegou a anunciar em
entrevista para a
imprensa nacional.

A
pandemia do novo Coronavírus está sendo usada apenas como desculpa
para o repasse de recursos, pois a prorrogação do auxílio não tem
garantia de adoção de medidas de proteção coletiva, isolamento
social dentro dos veículos e terminais de ônibus, e nem garantia de
higienização para preservar a vida dos usuários. Quem depende do
transporte público sabe que os ônibus continuam circulando lotados,
mesmo com a ajuda milionária que já foi repassada.

#@txt1518@# Assim
como ocorreu em maio, quando foi aprovado o projeto que autorizou o
auxílio emergencial, a nova proposta do Executivo foi votada em
regime de urgência, sem apresentar estudos técnicos ou um
levantamento comparativo sobre o número de usuários, pagantes e não
pagantes. O presidente da URBS, Ogeny Pedro Maia Neto, participou da
sessão nesta terça-feira(18)
para argumentar que a prorrogação da ajuda aos empresários
milionários do transporte é essencial para
a
continuidade do serviço diante a queda no número de usuários.

Os
vereadores da oposição reclamaram da falta de dados e informações
para poder fiscalizar o sistema de transporte. Houve a proposta de
uma emenda para conceder auxílio emergencial para os empresários do
transporte escolar e taxistas, que estão contabilizando prejuízos
durante a pandemia, mas a proposta não foi aprovada pela maioria.

O socorro é tratado como emergencial quando se
trata da saúde financeira de meia dúzia de famílias milionárias,
mas o tratamento é diferente quando se tratam dos direitos da
população e das condições de trabalho das servidoras e
servidores.

Seguimos firmes na luta! Vaza, Greca e os
vereadores de sua base de apoio!

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