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Em audiência com MPT, Sindicatos cobram retomada das negociações

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Nessa quinta-feira (9), o SISMMAC e o SISMUC tiveram uma audiência com a Prefeitura de Curitiba com a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT). Entre os motivos, está a reivindicação dos Sindicatos pela retomada das negociações com a administração municipal. 

#@arq1464@#Sob o argumento do Alerta Laranja, a Prefeitura suspendeu as negociações com os Sindicatos. Apesar do SISMMAC e do SISMUC já terem sinalizado que as reuniões podem ocorrer virtualmente, preservando a saúde de todos e seguindo os protocolos estabelecidos tanto pelo município quanto pelo estado, a gestão Greca se recusa a negociar com os trabalhadores usando desculpas.

Funcionamento das escolas e CMEIs: gestão responsabiliza direções

#@txt1463@#As direções sindicais reivindicaram que a Prefeitura formalize uma orientação para que as unidades abram apenas uma vez por mês para distribuição dos kits de alimentação e das atividades. Sem a devida orientação, algumas escolas têm aberto para a correção de atividades, sem respeitar o limite máximo de cinco pessoas e também sem cumprir os dois metros de distanciamento social e a utilização de EPIs, conforme estabelece o último decreto estadual.

Entretanto, ao saber disso, ao invés de assumir a responsabilidade e se comprometer em solucionar o problema, a Prefeitura culpabiliza as direções das unidades pela abertura de escolas e CMEIs.

Por isso, é fundamental que as chefias diretas sigam o decreto estadual e evitem a abertura das unidades para além da data para distribuição dos alimentos.

Denúncias da saúde e da assistência

Durante a audiência, o SISMUC voltou a denunciar a falta e a baixa qualidade dos equipamentos de proteção individual (EPIs) para os servidores da saúde e dos equipamentos da Fundação de Assistência Social (FAS). A realização de testes nos servidores e a definição de um cronograma também foi cobrada da gestão. O sindicato tem recebido muitas denúncias de servidores que tiveram colegas de ambiente de trabalho com casos confirmados de Covid-19 e a gestão não está realizando testes nos trabalhadores, a fim de mediar e controlar a contaminação nos locais de trabalho. Até mesmo a desinfecção dos locais não é realizada sem que seja reivindicada pelos servidores.

Os sindicatos também solicitaram que o magistério e os demais trabalhadores da Educação sejam testados em caso de contato com caso confirmado de Covid-19.

O procurador do MPT, Adalberto Emiliano de Oliveira, reforçou a cobrança dos sindicatos para realização dos testes nos servidores, a definição de um cronograma para realização dos testes e o estabelecimento de protocolos. Ele sinalizou que também entende que o número de testes realizados pela Prefeitura está muito baixo.

Ainda na ocasião, o SISMUC falou da situação da população de rua, atendida pela FAS, que não está passando por testes, e pediu expressamente, a intervenção do MPT nos equipamentos Centro Pop Plínio Tourinho e a Casa de Passagem Jardim Botânico, que funcionam no mesmo prédio. O local não tem capacidade para atender o grande número de usuários. É constante a falta de água, o que impede a higienização do local e de abrigados. Quando chove os corredores e quartos ficam alagados por causa das goteiras. Não há ventilação do ambiente. Neste momento de pandemia, não está sendo possível cumprir as normativas para combate ao coronavírus, como o distanciamento social de 1,5m e higienização frequente. São situações que colocam em risco a segurança dos servidores e usuários.

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