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Negociação entre sindicatos e SME define reposição da greve do dia 18

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Após cobrança do SISMUC e do SISMMAC a Secretaria Municipal
de Educação (SME) se reuniu nesta segunda-feira (2) com os sindicatos para
discutir a reposição da greve do último dia 18 de novembro. O SISMUC já
encaminhou ofício para administração cobrando negociação para as demais
categorias de servidores municipais, mas ainda não houve resposta da
Prefeitura.

Conforme negociado na reunião com
os sindicatos, a reposição dos profissionais do magistério, auxiliares de
serviços escolares e agentes administrativos da Educação, será nos próximos
dias 7 e 14 de dezembro.
A SME irá divulgar instrução normativa nos próximos
dias para organização dos servidores. Os profissionais que participaram da
greve lotados em escolas que garantiram o dia letivo serão convocados pela
prefeitura a repor em outras unidades.

A reposição dos professores de Educação Infantil este ano
será apenas no CMEI Dr. Carlos Roberto Antunes dos Santos
, e os demais
professores farão a reposição em 2020, preferencialmente no primeiro semestre.
Conforme a SME, o referido CMEI foi o único que não recebeu crianças na greve
do dia 18 e por isso terá que cumprir o dia letivo ainda este ano.

Vários outros CMEIS tiveram adesão de profissionais à greve,
mas servidores dos núcleos regionais foram convocados pela SME para fazer o
atendimento, o que não ocorre nas unidades onde faltam profissionais todos os
dias em virtude do déficit de professores.

Ainda durante a reunião, a SME garantiu que os professores
de Educação Infantil que ainda não fizeram a reposição da greve de 2017 poderão
repor no CMEI Dr. Carlos Roberto Antunes dos Santos este ano.

Os sindicatos ainda solicitaram que seja revisto o decreto
de reposição da paralisação do dia 14 de junho para que os profissionais que
estejam em licenças oficiais possam ter garantido o direito à reposição.

Os servidores municipais fizeram greve no dia 18 de novembro
para protestar contra a aprovação em regime de urgência do congelamento por
mais dois anos dos planos de carreira; do reajuste de 3,5% que não repõe as
perdas; e do ataque à liberdade de organização sindical. Junto com a tramitação
em tempo recorde para impedir que a população soubesse o que estava sendo
votado, Greca e os vereadores da base de apoio usaram a violência e a repressão
policial para impedir o livre direito de manifestação.

Não vamos nos calar diante do autoritarismo da gestão Greca!

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