O problema é a falta de segurança nas escolas e CMEIs

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Nesta quinta-feira (3), Greca
anunciou em suas redes sociais que proíbe os professores de fazerem denúncias
da situação da falta de segurança nas unidades escolares.
O que o prefeito “esqueceu”
de mencionar é como vai resolver o problema da falta de segurança nas escolas e
CMEIs da rede municipal.

O anúncio do prefeito foi realizado
na tentativa de reprimir movimentações como a realizada pela comunidade escolar
da Escola Municipal Professor Ulisses Falcão Vieira
que, após ser assaltada quatro
vezes em menos de um mês, usou um recurso pedagógico com as crianças para
chamar atenção para a série de furtos enfrentada no chão da escola.

Criminalização daqueles que lutam

Greca criminaliza a ação realizada
pelas professoras em conjunto com a comunidade, mães, pais e crianças e chama a
situação de “trauma social”. É importante deixar claro para o prefeito
Rafael Greca que o que pode ser chamado de trauma social e envolveu as crianças
nessa situação é a miséria vivida por uma parcela cada vez maior da população na
atual conjuntura e a falta de seguranças nas escolas e CMEIs.

O prefeito também insinua que as
professoras da unidade criaram um ambiente de insegurança quando, na verdade, a
falta de segurança está colocada para todos aqueles que trabalham e utilizam os
serviços públicos da cidade, já que não há nenhuma política da gestão para
impedir furtos e roubos.

Para além de atacar a mobilização
dos trabalhadores da EM Professor Ulisses Falcão Vieira junto aos estudantes e à
comunidade, nas redes sociais, vergonhosamente, Greca tenta diminuir a
movimentação feita pelas professoras da unidade associando as trabalhadoras e
as crianças às pessoas que praticaram os assaltos. Os comentários foram excluídos
pouco tempo após terem sido postados.

A ação do prefeito beira o
absurdo e precisa ser combatida por todos nós. A Prefeitura tem, sim,
responsabilidade pelo que ocorre nos equipamentos públicos
e precisa solucionar
os problemas relacionados à falta de segurança.

O SISMMAC defende e apoia o
movimento encampado pela comunidade escolar do Ulisses
e pelas demais unidades, se solidariza às
professoras e às mães, pais e crianças que vivenciam essa situação cotidianamente
e repudia veementemente a ação do prefeito da cidade. Vaza, Greca!

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