Quando tomou posse, no início de 2017, o prefeito Rafael Greca
prometeu contratar 566
professores para as séries iniciais do ensino fundamental.
A promessa, anunciada na imprensa e registrada em ata de
negociação com o magistério, até agora não foi cumprida.
Mais de um ano se passou e até agora Greca nomeou apenas 44
professores para o ensino fundamental.
As escolas municipais têm um déficit de mais 1200 professores por causa das
aposentadorias, exonerações e falecimentos que não foram substituídas com novas
contratações.
Mais de 500 professores de Docência I foram convocados no
início de ano e aguardam a nomeação para começar a trabalhar. Mas se depender da
Prefeitura, as contratações podem ser adiadas mais uma vez. Em reunião com o
magistério no dia 11 de abril, a Secretaria Municipal de Recursos Humanos revelou
que não tem garantia alguma de que as nomeações aconteçam em maio, como foi
anunciado, e afirmou que é possível que o processo seja adiado para o segundo
semestre.
Faltam professores nas escolas, mas a Prefeitura pretende desperdiçar
a lista de aprovados no último concurso de docência II. O concurso, realizado
em 2014, já foi prorrogado uma vez e vence no dia 24 de abril. São mais de 500 profissionais
de Educação Física, Artes e Geografia que poderiam ser convocados rapidamente,
antes do vencimento do concurso.
Somente nossa mobilização e pressão podem fazer com que
a Prefeitura reveja suas prioridades e garanta a contratação necessária
para o funcionamento das escolas!
Compartilhe essa notícia e converse também com as mães e pais
dos alunos.
Ajude a fazer pressão! A luta por contratação faz parte de uma luta maior, contra o
desmonte dos serviços públicos e em defesa da qualidade da educação pública!
