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A quem interessa criminalizar os estudantes que lutam pela educação?

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20161024ocupacoes

O SISMMAC vem
a público denunciar a forma inescrupulosa com que o governo e alguns grupos tentam manipular estudantes, pais e a população em
geral para criar uma opinião pública contrária as ocupações das escolas.

Diversas
matérias vêm sendo veiculadas pela grande mídia e por grupos ligados ao grande
empresariado do país com o objetivo de desmoralizar as ocupações. A partir
disso, perguntamos:

A quem
interessa criminalizar o movimento dos estudantes que estão em luta por seus
direitos?

Quem sai
ganhando com a reforma do ensino médio proposta pelo governo Temer?

Estamos
vivendo um período de duros ataques aos nossos direitos. A educação pública vem
sendo sucateada em todos os níveis de ensino por falta de investimentos.

Para atender à
exigência dos grandes empresários por mão de obra barata e qualificada, o
governo muda o Ensino Médio a partir da Medida Provisória 746. Nela se prioriza
a formação técnica e se deixa de lado a dimensão da formação humana. Para
continuar explorando cada vez mais e aumentando seus lucros, as empresas
precisam de trabalhadores qualificados e que não pensem e nem reivindiquem seus
direitos.

O exemplo dado
pelos estudantes que ocupam as escolas hoje é muito perigoso para a outra
classe: eles mostram para toda a sociedade que não precisamos aceitar de cabeça
baixa todos os ataques que nos são impostos. Que podemos e devemos lutar pelos
nossos direitos!

Por isso estão
tão preocupados em desmoralizar e acabar com as ocupações!

O governo,
tanto dos estados como o federal, além de jogar todo seu aparato policial pra
cima de quem ousa se manifestar, também tenta manipular a opinião pública para
ser contra o movimento legitimo dos estudantes.

Através da
grande mídia, incitam pais e alunos a irem nas escolas e acabarem com as
ocupações. Ameaçam com o cancelamento do Enem, com reposição de aulas nas
férias e com a possibilidade de não ter início de ano letivo no ano que vem.

Usam da
desinformação para incitar a violência e a desunião entre nós, trabalhadores.

Temos
acompanhado várias ocupações diariamente, e ao contrário do que a propaganda
sensacionalista tem falado, os estudantes estão em um movimento organizado por
eles mesmos, com comissões de trabalho (limpeza, alimentação, propaganda,
segurança), com regras claras de disciplina e sem uso de drogas ou álcool,
lutando para estudar e aprender através de oficinas e diferentes aulas, tomando
em suas mãos um novo significado do que seja estudar e aprender.

Devemos ficar
de olho em certas organizações, como o Instituto Democracia e Liberdade (IDL), que pagou
anúncios em jornais de grande circulação com textos que atacam as ocupações, e o Movimento Brasil Livre (MBL), que é suspeito de financiar grupos para agredir
estudantes nas escolas ocupadas de Curitiba. Que interesses estão por trás
desses grupos?

Nós trabalhadores,
que dependemos da escola pública para a educação dos nossos filhos, não podemos
cair nessa armadilha!

Vamos
apoiar e nos somar à luta dos estudantes contra a MP do Ensino Médio e contra a
PEC 241, que congela os investimentos em saúde e educação para os próximos 20
anos.

O nosso
futuro e o futuro das novas gerações estão em nossas mãos!

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