Greca arma nova bomba contra o ICS e o IPMC

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A Prefeitura quer empurrar, a
qualquer custo, a dívida causada por sua péssima gestão para os servidores
municipais. No dia 21 de novembro, Greca enviou à Câmara de Vereadores um
projeto de lei que propõe mudanças no Instituto Curitiba de Saúde (ICS) e também
no Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC).

Com essa manobra, Greca repete o
desrespeito aos servidores e vai além: atropela também os conselhos Fiscal e de
Administração do ICS, que sequer tiveram tempo para analisar as mudanças
propostas no projeto.

A resistência continua! O SISMMAC está finalizando uma nota técnica
sobre as ameaças do projeto, que será entregue a todos os vereadores. Além
disso, o Sindicato também está em contato com os órgãos nacionais de
fiscalização dos planos de saúde e de previdência para denunciar as
irregularidades!

Ajude a informar e mobilizar sua unidade. Não podemos permitir que
ataquem o ICS, enquanto a Prefeitura acumula uma dívida de mais de R$ 63
milhões com o nosso Instituto.

Veja os
principais ataques ao ICS

– Desconto pago pelos servidores subiria de 3,14% para 3,90%: um aumento de mais de 24%.

– Já a contribuição da Prefeitura
subiria menos de 8%, de 3,65% para 3,90%.

– Querem abrir o ICS para atender outros beneficiários. Na prática, isso
significa jogar nosso Instituto na
lógica comercial dos planos de saúde privados que só buscam o lucro
.

– Greca quer mudar a lei para acabar
com a exigência que obriga a Prefeitura a calcular a contribuição patronal
sobre toda a folha de pagamento. Se
aprovada, a mudança legaliza o calote imposto em junho do ano passado, quando a
administração começou a fazer o repasse considerando apenas os inscritos no ICS.

– A principal bomba é a proposta
de revogar a Lei 8.786/1995, que hoje
obriga a Prefeitura a ressarcir o ICS pelos programas de saúde ocupacional e 13
procedimentos médicos que são de sua responsabilidade. Doenças graves,como tumores
malignos, demência, insuficiência renal e AIDS, ficariam sem cobertura da
Prefeitura.
Ao longo do tempo, esses
custos podem ser transferidos para os
beneficiários, como já acontece com
outros planos de saúde.

#@txt689@# Mudanças
também podem atingir o IPMC

Com o projeto enviado à Câmara, Greca também quer incluir o CuritibaPREV na mesma legislação
que trata do IPMC
. Com essa manobra, a Prefeitura pretende legalizar a
redução de 22% para 19% no repasse do IPMC e o desvio desses 3% para o
CuritibaPREV. Hoje, esse desvio é
irregular porque a Lei 9.626/2001 prevê que a contribuição patronal seja
destinada apenas ao IPMC.

Greca conseguiu aprovar a criação
do CuritibaPREV em setembro, mas o fundo ainda não recebeu sequer o aval do
órgão responsável pela fiscalização desse modelo de previdência complementar. Além
disso, o IPMC passa por uma auditória do Ministério da Fazenda para verificar os
dados apresentados pela Prefeitura para justificar o saque de mais de R$ 700
milhões do Instituto.

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