Ditadura nunca mais!

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
20210331_ditadura_840x490

Há 57 anos, no dia 31 de março de 1964,
o Brasil sofreu um golpe militar que depôs o governo João Goulart e
deu início a uma

ditadura civil-militar no país.

Foram duas décadas marcadas por perseguição, tortura e morte aos
que lutavam pela democracia e por melhores condições de vida. E
mesmo após

o
fim da ditadura em 1985,
as práticas de repressão e violação dos direitos humanos ainda
reverberam em nossa sociedade e nos políticos saudosistas do
autoritarismo.

Um
desses p
olíticos
saudosistas do golpe que suprimiu a democracia é o atual presidente
Jair Messias Bolsonaro. Mesmo antes de assumir o cargo, Bolsonaro
sempre exaltou torturadores e comemorou o golpe militar. E depois que
se tornou presidente, as ações para incentivar “as comemorações
devidas” do golpe de 64 se intensificaram, na tentativa de impor
uma narrativa distorcida e relativizar o legado de atrocidades
deixado por esse período sombrio da nossa história.

O
período
da ditadura
,
que durou cerca de 21 anos,

deixou 
milhares
de mortos e desaparecidos políticos. Fez uso da tortura e do estupro
para conhecer seus opositores políticos e os coagirem. E, como se
isso fosse pouco, os indígenas, camponeses e crianças também foram
alvo das barbaridades executadas pelos militares. Parte dessa
história ficou evidenciada em documentos da Comissão da Verdade
que, até agora,

já reconheceram mais de 
1.634
mortes.

Durante
a luta pelo fim da ditadura, o governo militar aprovou a Lei da
Anistia, que anistiou os presos políticos mas anulou qualquer
tentativa de criminalizar os torturadores. Essa conciliação, que
não aconteceu em outros países da América Latina, deixou impunes
os opressores e abriu espaço para que os saudosistas insistam em
comemorar
esses
tempos sombrios.

O Brasil não foi o único a sofrer com
governos
ditatoriais burgueses.

Outros países da América Latina também tiveram sua história
manchada com sangue, e Bolsonaro e sua trupe gostam de homenagear
ditadores como Augusto Pinochet, no Chile, e Alfredo Stroessner, no
Paraguai.

Lutar para que não aconteça de novo

O
governo da morte de Bolsonaro mantém a mesma postura em relação às
atrocidades da ditadura e as mais de 315 mil mortes de Covid-19 no
Brasil: não há respeito pela vida, apenas defesa dos próprios
interesses.

E cada ataque nos lembra que a luta pela democracia e pelo direito
dos trabalhadores de se organizarem não acabou com o fim da ditadura
e resiste até hoje.

Por isso, devemos manter viva a memória da luta da classe
trabalhadora em defesa de direitos e dizer DITADURA NUNCA MAIS!
LEMBRAR PARA NÃO ESQUECER, E LUTAR PARA NÃO ACONTECER DE NOVO!

FIRMES!

Posts Relacionados