Enquanto os servidores que estão no
atendimento de ponta no enfrentamento da Covid-19 estão sendo obrigados a
racionar o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e reutilizar
itens, o Almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde está com o estoque
cheio. Conforme dados do Ministério da Saúde,
o Paraná está entre os estados com mais insumos, só que os trabalhadores que
estão na ponta não tem acesso a isso.
O SISMUC recebe diariamente denúncias sobre o
descaso da gestão na proteção dos servidores neste período de pandemia do Coronavírus.
Os servidores estão sendo obrigados a economizar no uso dos EPIs e adquirir
alguns equipamentos por conta própria. Os pijamas cirúrgicos reivindicados no
início do estado de emergência ainda não chegaram em muitos equipamentos; tem
unidades onde são distribuídas cinco máscaras cirúrgicas para o servidor usar durante a semana,
obrigando o reuso em caso de dano no EPI;
os protetores faciais também estão se deteriorando com o descolamento da espuma
devido a lavagem necessária, com água e sabão, para higienização do equipamento.
Além disso, em muitos locais falta álcool em gel.
#@txt1412@# Conforme fotos do estoque do almoxarifado, o local está com material suficiente
para reposição, mas infelizmente os insumos não chegam até os trabalhadores.
São luvas, máscaras cirúrgicas, álcool em gel que estão armazenados. Neste
momento é necessário o uso consciente dos materiais, mas isso não significa
colocar os servidores em risco. Diversas categorias têm apresentado denúncias que
o SISMUC tem levado ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para providências.
equipamentos exige a reposição frequente dos EPIs, mas a gestão finge que não
vê essa situação! E, embora a Prefeitura diga que está tudo certo com os
equipamentos disponibilizados, a administração não tem seguido à risca as
determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
trabalhador! A gestão coloca os servidores em risco de contágio para
economizar, ao invés de garantir a segurança e a qualidade dos serviços públicos.
Fala, servidor! pelo WhatsApp (41) 99661-9335 (para servidores de Curitiba).
São denúncias verdadeiras apresentadas por personagens fictícios, para preservar
a identidade dos servidores.
