Sem água, trabalhadores e usuários da FAS ficam vulneráveis à Covid-19

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Em meio à Pandemia causada pelo novo Coronavírus, outra crise
assola o estado. O Paraná vive uma das maiores crises hídricas de sua história,
a falta de água tem atingido diferentes regiões de Curitiba. E como fica a
população em vulnerabilidade social nesse momento?

Durante essa semana, o Centro POP Plínio Tourinho já sentiu os efeitos
do racionamento de água. O local recebe mais de 80 usuários por dia e ficou sem
água para limpeza, descarga e higiene pessoal dos usuários. Os trabalhadores da
FAS também sentem o peso da falta de água, já que durante a pandemia é
extremamente importante que os servidores possam manter a higiene constante de
suas mãos e objetos pessoais.

Os trabalhadores da FAS têm
realizado contato cotidiano com a comunidade, e com isso encontram-se expostos
ao risco de contágio pelo coronavírus. Além disso, já passou da hora de a
administração olhar para esses profissionais como a linha de frente do combate
ao Coronavírus, já que o atendimento à população em vulnerabilidade social é
necessário para a sobrevivência durante a pandemia.

É obrigação da Prefeitura rever a estrutura desses locais. E
todos sabemos que esse problema não é de agora e não é causado apenas pela pandemia: há
mais de um ano o SISMUC vem denunciando as condições precárias em que se
encontram os mais diversos equipamentos da FAS e a resposta da administração é
sempre para descredibilizar os servidores e dizer que tudo está sendo feito.
Durante a pandemia e a estiagem, o desgoverno Greca deveria disponibilizar
caminhões pipa para abastecer os locais que não têm estrutura adequada.

E os EPIs?

O Sindicato já oficiou a FAS na cobrança de Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) para os trabalhadores da assistência. Porém, mesmo
com a discordância do SISMUC em aceitar máscaras de pano para servidores da
linha de frente, como da FAS e da saúde, a administração tem insistido em
tratar com descaso os profissionais que cuidam da vida da população.

Mesmo com os CRAS reabertos, ainda são escassos os EPIs adequados. Além disso, a limpeza
das unidades de atendimento e dos veículos usados ainda deixa muito a desejar.
Até quando o novo Presidente da FAS, Fabiano Vilaruel, vai continuar seguindo a
linha absurda da gestão Greca de destruição da política de assistência social?

Assim como outras denúncias, o SISMUC vai levar ao
Ministério Público do Trabalho as denúncias em relação à falta de condições de
trabalho durante à Covid-19 apresentado pelos trabalhadores da FAS.

Seguimos na luta para que esses absurdos sejam reparados,
afinal, não aceitaremos perder mais ninguém para a COVID-19!

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