Nota de solidariedade às famílias acampadas que lutam contra despejo

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20200106_resistencia_camponesa

O governo de Ratinho
Junior ameaça despejar dezenas de famílias que vivem no complexo Cajati, na região de Cascavel, no interior
do Paraná. Ao todo, 212 famílias enfrentam o risco de destruição de suas casas
e lavouras construídas ao longo de cerca de 20 anos.
As três comunidades
ameaçadas são Resistência Camponesa, Dorcelina Folador e 1º de agosto, as duas
primeiras criadas em 1999 e a última em 2004.

Em defesa dessas comunidades, os trabalhadores, suas
famílias e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciaram a
Vigília Resistência Camponesa: por Terra, Vida e Dignidade, que começou no dia
28 de dezembro, poucos dias depois de terem recebido a ordem de reintegração de
posse.

De acordo com o Jornal Brasil de Fato, em 2019, o governo Ratinho
Junior executou nove despejos e deixou cerca de 500 famílias camponesas
desalojadas.

O SISMMAC apoia a resistência dessas comunidades e repudia
veementemente o governo e os empresários que, para proteger interesses próprios
a qualquer custo, ameaçam camponeses, trabalhadores rurais, comunidades
tradicionais indígenas e quilombolas.

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