Audiência debaterá prejuízos da privatização da Petrobrás

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A Assembleia Legislativa do Paraná sedia, na próxima segunda-feira (11), uma audiência pública que debaterá os prejuízos que a privatização das unidades industriais da Petrobrás pode causar à população trabalhadora paranaense. O SISMMAC reforça o convite para que as servidoras e servidoras participem da assembleia, que terá início às 10h, e debaterá estratégias contra a privatização da estatal.

Entenda o que está em jogo com a privatização de refinarias da Petrobrás

Desde que tomou posse, o governo Bolsonaro colocou em prática seu projeto de exterminar direitos, liberando os patrões para seguir com seu massacre contra a vida dos trabalhadores e contra o meio ambiente. A privatização de empresas estatais, como os Correios e a Petrobrás, faz parte desse mesmo projeto que busca entregar o patrimônio público nas mãos de grandes empresários.
O governo privatizou na calada da noite a BR Distribuidora, maior distribuidora de combustíveis do país.

Seu próximo alvo são as refinarias da Petrobrás, incluindo a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária. O governo esconde suas reais intenções atrás da promessa de que a privatização vai baratear o preço dos combustíveis.
Para quem trabalha nessas refinarias ou depende delas indiretamente, a privatização significa o risco de demissões em massa ou o aumento desenfreado da exploração e do ritmo de trabalho para garantir lucros cada vez maiores aos acionistas.
Além do risco de aumento no preço dos combustíveis, a população também perde com as mudanças que podem ocorrer por causa da privatização. Empresas estatais como a Petrobrás contribuem com a economia e a industrialização das cidades onde estão localizadas. Em Araucária, a Repar é responsável por cerca de 80% do total de impostos arrecadados, que são utilizados para financiar serviços públicos, como educação, saúde e assistência social na cidade.
Além disso, o investimento em segurança também costuma cair com a privatização, aumentando a possibilidade de explosões ou de vazamento de gás. É comum que a busca para aumentar os lucros e a produtividade passe a ser prioridade, colocando em risco o direito à vida da população.

Isso tudo deixa claro que a privatização só é lucrativa para os empresários que planejam usar a estrutura que já foi paga pelo estado, sem correr qualquer risco e com a garantia de que continuarão tendo acesso ao dinheiro público através de empréstimos e isenções.

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