Uma criança foi assassinada pelas mãos do Estado

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Ágatha Felix tinha 8 anos, estava numa van com sua mãe, na comunidade onde morava. Ágatha, uma criança de 8 anos, foi assassinada com um tiro pelas costas. Quem matou? O governo de Wilson Witzel, com sua política de abater os pobres e seus filhos.

Não teve troca de tiros, não tinha nenhum traficante atirando na Polícia; a noite de 20 de setembro era mais uma noite de terror para mulheres, homens trabalhadores e seus filhos que são vítimas da política do governo que quer exterminar pobres, negros, trabalhadores.

Só no ano de 2019 dados da Defensoria Pública mostram que são mais de mil mortes; mais de mil pessoas foram assassinadas em ações da Polícia Militar e, só nesse ano, mais de 50 crianças foram atingidas pelas balas do Estado; cinco pequenos morreram.

O governador comemora as mortes; a cada jovem, a cada trabalhador, a cada pequenina criança que morre, Witzel continua com sua política de abater os seres humanos, que por serem pobres são o alvo preferencial desse governo genocida.

A Polícia mata e depois diz “que lamenta profundamente” a morte de uma criança, mata um negro trabalhador por achá-lo “suspeito” e depois de disparar mais de 80 tiros diz que se “enganou’.

Esse não é só o Rio de Janeiro governado por um ser desprezível que não respeita a vida dos trabalhadores e seus filhos, esse é o Brasil que tem no governo federal outro ser desprezível que cultua a morte, um governo montado por hipócritas que dizem serem os defensores da família, os mesmos que autorizam a Polícia a matar trabalhadores e crianças.

Tudo no governo Bolsonaro destila ódio e violência contra a classe trabalhadora: para se mostrar um bom serviçal aos interesses capitalistas, Bolsonaro quer acabar com a Previdência Pública e aprofundar ainda mais a reforma trabalhista para exterminar direitos; par agradar a grilagem e o agronegócio quer acabar com as fiscalizações do Ibama, com as reservas indígenas e liberar geral o desmatamento da Amazônia. Destilando seu preconceito é conivente com a violência e os assassinatos contra mulheres, negros e LGBTs.

São os nossos, são os da nossa classe que estão morrendo, são os nossos, que não têm emprego, não tem direitos e o mínimo para viver com dignidade. Por isso, mais do que não ser indiferente, é hora de transformar a indignação em luta. Lutar contra os ataques desse governo é lutar em defesa da vida.

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